Com picos de até 106 espectadores ao vivo, 3.059 engajamentos, 2.418 pessoas alcançadas, quase 70 compartilhamentos e mais de 360 comentários, até a tarde desta quarta-feira (27), a live promovida pela Prefeitura e pela Secretaria Municipal de Saúde, dentro da programação do Outubro Rosa, foi um sucesso. Transmitida do auditório da Prefeitura, na terça-feira (26), com o registro da audiência e alcances, medidos pelo Facebook, a live alcançou o objetivo de proporcionar mais informação, acesso e visibilidade à temática da prevenção e tratamento do câncer de mama. A programação, no entanto, não termina por aí.
A Roda de Conversa contou com a participação da prefeita Fátima Pacheco, da subsecretária de Saúde, Sabrine Pereira, da mastologista do Município, Milena Issa e das convidadas, Ana Cristina Matos Pereira, Juliana da Conceição e Vânia Maria Ribeiro Pinto, que já tiveram câncer de mama e ainda fazem tratamento, pela rede municipal de saúde. Elas foram responsáveis por compartilhar relatos pessoais sobre o enfrentamento da doença, incentivando outras mulheres a realizarem exames conforme as recomendações médicas, além de aspectos relacionados ao tratamento. Durante o evento, a equipe da Saúde e a prefeita fizeram um apanhado sobre as políticas públicas de saúde, com foco, em razão do tema, na saúde da mulher.
Um dos aspectos que ganharam destaque ao longo da Roda de Conversa, foi a estratégia de abordagem dos grupos que atuam no combate ao câncer de mama, durante a pandemia da Covid-19. Por causa das diversas limitações impostas a toda a população, foi necessário repensar as campanhas do Outubro Rosa e ampliar a atuação virtual. Por meio de intervenções, campanhas e mensagens inovadoras, esses grupos foram responsáveis por construir um novo conceito, mostrando que a promoção da saúde pública pode assumir várias formas e mesmo assim gerar impacto no acesso à saúde.
Segundo a Mastologista, Milena Issa, a doença é muito incidente. Ela tem esse destaque porque grande parte da população feminina está sujeita ao câncer de mama. De acordo com o Ministério da Saúde, cerca de 66.000 casos novos são registrados anualmente no Brasil, com um índice de morbidade considerado muito alto: 11.000 óbitos, anualmente.
? Por isso focamos no diagnóstico precoce. Com ele, as cirurgias são mais conservadoras, os tratamentos mais acertivos. Vale ressaltar que o rastreio do câncer de mama deve começar pela mamografia. É importante frisar que esse deve ser o primeiro exame, afirmou Milena.
O objetivo de eventos como a Roda de Conversa e as mobilizações que têm acontecido nas diversas unidades da Estratégia de Saúde da Família, é dar ainda mais visibilidade aos procedimentos adequados, de forma a possibilitar o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tratamento e as políticas públicas relacionadas à mulher. A subsecretária de Saúde, Sabrine Pereira, destaca que o diagnóstico começa na atenção básica. Os enfermeiros ou médicos identificam o problema e encaminham para os médicos especializados. Com a adoção de novas modulações de abordagem durante a pandemia, a Secretaria de Saúde conseguiu manter os atendimentos e a prioridade.
? Mesmo no período de pandemia, tivemos um olhar diferenciado para a saúde da mulher. Montamos uma classificação de risco para caso fosse necessário, elas tivessem prioridade no atendimento. Investimos em treinamento, atualizamos os protocolos, organizamos a sequência de providências que deveriam ser tomadas, e proporcionamos cerca de 600 mamografias e 400 ultrassonografias.
A prevenção do câncer de mama, com a realização dos exames necessários, é o melhor - e mais fácil caminho. Além de todos os cuidados e orientações, a prefeita Fátima Pacheco lembrou das políticas públicas que podem colaborar, cada vez mais, para uma vida saudável:
- Quissamã é uma cidade que já é propícia para a atividade física. Com a ciclovia, muitas pessoas utilizam a bike diariamente. Já é um ponto positivo para ajudar na prevenção do câncer de mama. Quero aproveitar para anunciar que em breve terá a nova ciclovia no Sítio Quissamã. Vamos colocar luz de LED e reformar a ciclovia para Santa Catarina também. A alimentação saudável é fundamental e o horto ajuda com a distribuição de mudas para que se tenha uma horta em casa. O Programa Farmácia Viva é responsável por distribuir mudas medicinais. A prevenção do câncer de mama, ainda é a melhor solução, afirmou a prefeita Fátima Pacheco.
Fátima lembrou ainda, que uma grande parte dos municípios brasileiros têm dificuldade em proporcionar atendimento de qualidade aos cidadãos, mas existe também a necessidade de haver responsabilidade por parte dos pacientes, especialmente no que diz respeito a comparecer às consultas e aos exames que são marcados: "serviços de saúde são precários em muitos municípios do País, mas em Quissamã, nós ofertamos uma saúde de qualidade. Quando a pessoa falta a um exame, ela comete duas penalidades: o diagnóstico precoce para si e o fato de tirar a oportunidade de outra pessoa fazer o exame no lugar dela. Hoje temos um índice muito alto de faltosos, cerca de 20%, e precisamos que cada um faça a sua parte assumindo as devidas responsabilidades".
Autora do livro "Nem tudo é vaidade", Ana Cristina Matos Pereira falou sobre a rede de apoio que teve, incluindo o apoio pessoal da prefeita: "Fátima olhou nos meus olhos e disse: vou te ajudar como prefeita, mas vou te ajudar principalmente como mãe e como eu perdi a minha cedo demais, essas palavras foram muito importantes mim, pois o câncer não é a sua sentença de morte, ele é a oportunidade de mudança" disse emocionada.
Vânia Ribeiro Pinto, outra das pacientes, também destacou a importância do diagnóstico precoce, como forma de facilitar o tratamento. Vânia fez, ainda, um agradecimento especial à mastologista Milena Issa: "Quissamã é o lugar ideal. Somos muito abençoadas por ter a doutora Milena aqui, para nos atender e nos acompanhar. Quanto mais cedo começarmos o tratamento, melhor. Quero agradecer a Deus e à toda a equipe que sempre me apoiou".
Com picos de até 106 espectadores ao vivo, 3.059 engajamentos, 2.418 pessoas alcançadas, quase 70 compartilhamentos e mais de 360 comentários, até a tarde desta quarta-feira (27), a live promovida pela Prefeitura e pela Secretaria Municipal de Saúde, dentro da programação do Outubro Rosa, foi um sucesso. Transmitida do auditório da Prefeitura, na terça-feira (26), com o registro da audiência e alcances, medidos pelo Facebook, a live alcançou o objetivo de proporcionar mais informação, acesso e visibilidade à temática da prevenção e tratamento do câncer de mama. A programação, no entanto, não termina por aí.
A Roda de Conversa contou com a participação da prefeita Fátima Pacheco, da subsecretária de Saúde, Sabrine Pereira, da mastologista do Município, Milena Issa e das convidadas, Ana Cristina Matos Pereira, Juliana da Conceição e Vânia Maria Ribeiro Pinto, que já tiveram câncer de mama e ainda fazem tratamento, pela rede municipal de saúde. Elas foram responsáveis por compartilhar relatos pessoais sobre o enfrentamento da doença, incentivando outras mulheres a realizarem exames conforme as recomendações médicas, além de aspectos relacionados ao tratamento. Durante o evento, a equipe da Saúde e a prefeita fizeram um apanhado sobre as políticas públicas de saúde, com foco, em razão do tema, na saúde da mulher.
Um dos aspectos que ganharam destaque ao longo da Roda de Conversa, foi a estratégia de abordagem dos grupos que atuam no combate ao câncer de mama, durante a pandemia da Covid-19. Por causa das diversas limitações impostas a toda a população, foi necessário repensar as campanhas do Outubro Rosa e ampliar a atuação virtual. Por meio de intervenções, campanhas e mensagens inovadoras, esses grupos foram responsáveis por construir um novo conceito, mostrando que a promoção da saúde pública pode assumir várias formas e mesmo assim gerar impacto no acesso à saúde.
Segundo a Mastologista, Milena Issa, a doença é muito incidente. Ela tem esse destaque porque grande parte da população feminina está sujeita ao câncer de mama. De acordo com o Ministério da Saúde, cerca de 66.000 casos novos são registrados anualmente no Brasil, com um índice de morbidade considerado muito alto: 11.000 óbitos, anualmente.
? Por isso focamos no diagnóstico precoce. Com ele, as cirurgias são mais conservadoras, os tratamentos mais acertivos. Vale ressaltar que o rastreio do câncer de mama deve começar pela mamografia. É importante frisar que esse deve ser o primeiro exame, afirmou Milena.
O objetivo de eventos como a Roda de Conversa e as mobilizações que têm acontecido nas diversas unidades da Estratégia de Saúde da Família, é dar ainda mais visibilidade aos procedimentos adequados, de forma a possibilitar o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tratamento e as políticas públicas relacionadas à mulher. A subsecretária de Saúde, Sabrine Pereira, destaca que o diagnóstico começa na atenção básica. Os enfermeiros ou médicos identificam o problema e encaminham para os médicos especializados. Com a adoção de novas modulações de abordagem durante a pandemia, a Secretaria de Saúde conseguiu manter os atendimentos e a prioridade.
? Mesmo no período de pandemia, tivemos um olhar diferenciado para a saúde da mulher. Montamos uma classificação de risco para caso fosse necessário, elas tivessem prioridade no atendimento. Investimos em treinamento, atualizamos os protocolos, organizamos a sequência de providências que deveriam ser tomadas, e proporcionamos cerca de 600 mamografias e 400 ultrassonografias.
A prevenção do câncer de mama, com a realização dos exames necessários, é o melhor - e mais fácil caminho. Além de todos os cuidados e orientações, a prefeita Fátima Pacheco lembrou das políticas públicas que podem colaborar, cada vez mais, para uma vida saudável:
- Quissamã é uma cidade que já é propícia para a atividade física. Com a ciclovia, muitas pessoas utilizam a bike diariamente. Já é um ponto positivo para ajudar na prevenção do câncer de mama. Quero aproveitar para anunciar que em breve terá a nova ciclovia no Sítio Quissamã. Vamos colocar luz de LED e reformar a ciclovia para Santa Catarina também. A alimentação saudável é fundamental e o horto ajuda com a distribuição de mudas para que se tenha uma horta em casa. O Programa Farmácia Viva é responsável por distribuir mudas medicinais. A prevenção do câncer de mama, ainda é a melhor solução, afirmou a prefeita Fátima Pacheco.
Fátima lembrou ainda, que uma grande parte dos municípios brasileiros têm dificuldade em proporcionar atendimento de qualidade aos cidadãos, mas existe também a necessidade de haver responsabilidade por parte dos pacientes, especialmente no que diz respeito a comparecer às consultas e aos exames que são marcados: "serviços de saúde são precários em muitos municípios do País, mas em Quissamã, nós ofertamos uma saúde de qualidade. Quando a pessoa falta a um exame, ela comete duas penalidades: o diagnóstico precoce para si e o fato de tirar a oportunidade de outra pessoa fazer o exame no lugar dela. Hoje temos um índice muito alto de faltosos, cerca de 20%, e precisamos que cada um faça a sua parte assumindo as devidas responsabilidades".
Autora do livro "Nem tudo é vaidade", Ana Cristina Matos Pereira falou sobre a rede de apoio que teve, incluindo o apoio pessoal da prefeita: "Fátima olhou nos meus olhos e disse: vou te ajudar como prefeita, mas vou te ajudar principalmente como mãe e como eu perdi a minha cedo demais, essas palavras foram muito importantes mim, pois o câncer não é a sua sentença de morte, ele é a oportunidade de mudança" disse emocionada.
Vânia Ribeiro Pinto, outra das pacientes, também destacou a importância do diagnóstico precoce, como forma de facilitar o tratamento. Vânia fez, ainda, um agradecimento especial à mastologista Milena Issa: "Quissamã é o lugar ideal. Somos muito abençoadas por ter a doutora Milena aqui, para nos atender e nos acompanhar. Quanto mais cedo começarmos o tratamento, melhor. Quero agradecer a Deus e à toda a equipe que sempre me apoiou".