No próximo dia 19, véspera do Dia da Consciência Negra, Quissamã debate a importância da população negra na construção da identidade local, durante o Fórum "Nossa terra, nossa gente e nossa história", a partir das 8 horas, no Centro Cultural Sobradinho. O reconhecimento e a valorização dos negros como elementos preponderantes da cultural local, serão a tônica do evento, voltado também a propor reflexões a respeito do racismo estrutural.
O evento contará com palestras, roda de conversa, apresentações musicais e do jongo, e exposição de fotos das diversas manifestações culturais dos territórios quilombolas formados por Machadinha, Boa Vista, Bacurau, Mutum e Santa Luzia, além de ser um espaço aberto para o debate do tema. Cientista social e coordenadora do Centro Especializado de Atendimento à Mulher - Ceam, Nágila Oliveira, será a principal palestrante do Fórum, falando a respeito do "Reconhecimento e valorização dos patrimônios históricos e culturais negros enquanto políticas antirracistas".
Um dos caminhos para se desconstruir o racismo estrutural em nossa sociedade é criar um movimento de resgate, reconhecimento e valorização da história e da cultura negra. Quissamã é um território marcadamente negro e que a partir de políticas de valorização do seu patrimônio cultural pode dar importantes passos na construção de novas narrativas antirracistas e promotoras de equidade racial, destacou Nágila.
A secretária de Cultura, Kitiely Freitas, lembrou a relevância do tema e a necessidade de que a discussão em torno das políticas antirracistas sejam recorrentes, reforçando que o evento é para discutir as relações étnicas e raciais, falar sobre a importância da data e seu significado histórico.
É um espaço de reflexões sobre o combate ao racismo e todas as formas de exploração, que se estende ao ano todo. É parte de um conjunto de ações afirmativas institucionais que reverbera, sobretudo, nos espaços educativos com atuações formativas que visam colocar e reafirmar, na ordem do dia, a humanização de uma população imensa que contribuiu e contribui com a história e acumulação da riqueza mundial.
Dentre as manifestações artísticas e culturais que farão parte da programação haverá uma apresentação do Grupo Cultural Tambores de Machadinha, com sua expressão singular: o compasso da dança é marcado pelas batidas no caxambu, tambor de couro grave, e no candongueiro, tambor agudo e se caracteriza por ser uma forma expressão poética, musical e coreográfica. Durante a performance, é feita uma roda para os dançarinos e o solista, puxar os "pontos", como são chamados os versos da dança, que são respondidos em coro pelos demais participantes.
No próximo dia 19, véspera do Dia da Consciência Negra, Quissamã debate a importância da população negra na construção da identidade local, durante o Fórum "Nossa terra, nossa gente e nossa história", a partir das 8 horas, no Centro Cultural Sobradinho. O reconhecimento e a valorização dos negros como elementos preponderantes da cultural local, serão a tônica do evento, voltado também a propor reflexões a respeito do racismo estrutural.
O evento contará com palestras, roda de conversa, apresentações musicais e do jongo, e exposição de fotos das diversas manifestações culturais dos territórios quilombolas formados por Machadinha, Boa Vista, Bacurau, Mutum e Santa Luzia, além de ser um espaço aberto para o debate do tema. Cientista social e coordenadora do Centro Especializado de Atendimento à Mulher - Ceam, Nágila Oliveira, será a principal palestrante do Fórum, falando a respeito do "Reconhecimento e valorização dos patrimônios históricos e culturais negros enquanto políticas antirracistas".
Um dos caminhos para se desconstruir o racismo estrutural em nossa sociedade é criar um movimento de resgate, reconhecimento e valorização da história e da cultura negra. Quissamã é um território marcadamente negro e que a partir de políticas de valorização do seu patrimônio cultural pode dar importantes passos na construção de novas narrativas antirracistas e promotoras de equidade racial, destacou Nágila.
A secretária de Cultura, Kitiely Freitas, lembrou a relevância do tema e a necessidade de que a discussão em torno das políticas antirracistas sejam recorrentes, reforçando que o evento é para discutir as relações étnicas e raciais, falar sobre a importância da data e seu significado histórico.
É um espaço de reflexões sobre o combate ao racismo e todas as formas de exploração, que se estende ao ano todo. É parte de um conjunto de ações afirmativas institucionais que reverbera, sobretudo, nos espaços educativos com atuações formativas que visam colocar e reafirmar, na ordem do dia, a humanização de uma população imensa que contribuiu e contribui com a história e acumulação da riqueza mundial.
Dentre as manifestações artísticas e culturais que farão parte da programação haverá uma apresentação do Grupo Cultural Tambores de Machadinha, com sua expressão singular: o compasso da dança é marcado pelas batidas no caxambu, tambor de couro grave, e no candongueiro, tambor agudo e se caracteriza por ser uma forma expressão poética, musical e coreográfica. Durante a performance, é feita uma roda para os dançarinos e o solista, puxar os "pontos", como são chamados os versos da dança, que são respondidos em coro pelos demais participantes.