Coordenadora do Ceam - Centro Especializado de Atendimento à Mulher e ativista de diversas causas, a cientista social Nágila Oliveira foi eleita a primeira presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Mulher, de Quissamã, que aconteceu nesta quinta-feira (25), Dia Internacional de Luta Contra a Violência à Mulher. Com a eleição, Quissamã dá mais um passo importante na rede de proteção às mulheres, na sequência de eventos como a inauguração da Sala Girassol, na 130ª Delegacia de Polícia, a criação do Ceam e do Neah - Núcleo Especializado de Atendimento ao Homem, o primeiro da região Norte Fluminense e o segundo em todo o Estado.
A eleição aconteceu na Sala dos Conselhos, no prédio do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos do Idoso. Participaram do processo, tanto representantes da sociedade civil, como do governo municipal. Na opinião de Nágila, município já oferece uma gama de serviços na saúde, porém será possível avançar ainda mais no que diz respeito à proteção da mulher
- Hoje, sem dúvida, é um marco para Quissamã na luta pelos direitos da mulher. A proposta dos Conselhos, de forma geral, é fiscalizar, fazer proposições, normatizar, deliberar em áreas relacionadas aos direitos da mulher. Mas a composição da Mesa Diretora do Conselho traz duas representatividades muito importantes: saúde e movimento negro. Com a maioria da população negra, ter uma mesa diretiva com um olhar mais atento à garantia das mulheres negras, reconhecendo as especificidades das políticas públicas e da garantia de direitos para as mulheres negras, teremos avanços significativos, frisou Nágila.
Como representantes da sociedade civil, participaram da eleição a Unegro - União de Negros pela Igualdade - Núcleo de Quissamã, Associação de Enfermagem do Norte e Noroeste Fluminense e Rotary Club. E do governo, as secretarias de Assistência Social, Cultura, Desenvolvimento Econômico, Educação e Segurança Pública.
Vice-presidente e representante da sociedade civil, Meire Paiva disse que a expectativa é de que a Associação de Enfermagem do Norte e Noroeste Fluminense possa contribuir para a prevenção de todo tipo de violência contra a mulher.
- Nossa expectativa é contribuir com o nosso conhecimento para que haja a prevenção, proteção e promoção da saúde da mulher. Contribuir para o desenvolvimento de ações que possam melhorar de forma integral o acolhimento à mulher, ressaltou.
Secretária de Assistência Social, Tânia Magalhães, enfatiza que nos últimos anos, a administração municipal implementou diversas políticas públicas em prol da mulher. Em 2019, a Prefeitura de Quissamã criou o Ceam, que atualmente atende cerca de 400 mulheres com trabalho de sensibilização, informação e orientação. E em 2021, a Sala Girassol, ambiente reservado e humanizado para atendimento à mulher dentro da 130ª Delegacia de Polícia; e também o Núcleo Especializado de Atendimento ao Homem (Neah) que funciona no CREAS do Sítio Quissamã, um espaço de reflexão com o agressor.
- É importante cada vez mais fortalecer a Lei Maria da Penha, por meio de ações, equipamentos e políticas públicas que possam de fato combater essa "doença" física, moral e psicológica que afeta as mulheres e que aumentou nesse período de pandemia. O Conselho Municipal dos Direitos da Mulher vem consolidar essa rede de proteção implementada na administração da prefeita Fátima Pacheco, destacou a secretária de Assistência Social, Tânia Magalhães.
Logo após a eleição, foi deliberado o calendário de reuniões ordinárias para 2022. As reuniões do Conselho Municipal dos Direitos da Mulher serão mensais, sempre na segunda quinta-feira de cada mês. A primeira reunião será em janeiro.
Mesa Diretora
Presidente: Nágila Oliveira (Secretaria Municipal de Assistência Social);
Vice-presidente: Meire Paiva de Carvalho Moreira (Associação de Enfermagem do Norte e Noroeste Fluminense);
Primeira secretária: Renata de Queirós Mattoso Cunha (Secretaria Municipal de Cultura).
Segunda secretária: Nilcinéa da Silva Azevedo Monteiro (Unegro).
Coordenadora do Ceam - Centro Especializado de Atendimento à Mulher e ativista de diversas causas, a cientista social Nágila Oliveira foi eleita a primeira presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Mulher, de Quissamã, que aconteceu nesta quinta-feira (25), Dia Internacional de Luta Contra a Violência à Mulher. Com a eleição, Quissamã dá mais um passo importante na rede de proteção às mulheres, na sequência de eventos como a inauguração da Sala Girassol, na 130ª Delegacia de Polícia, a criação do Ceam e do Neah - Núcleo Especializado de Atendimento ao Homem, o primeiro da região Norte Fluminense e o segundo em todo o Estado.
A eleição aconteceu na Sala dos Conselhos, no prédio do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos do Idoso. Participaram do processo, tanto representantes da sociedade civil, como do governo municipal. Na opinião de Nágila, município já oferece uma gama de serviços na saúde, porém será possível avançar ainda mais no que diz respeito à proteção da mulher
- Hoje, sem dúvida, é um marco para Quissamã na luta pelos direitos da mulher. A proposta dos Conselhos, de forma geral, é fiscalizar, fazer proposições, normatizar, deliberar em áreas relacionadas aos direitos da mulher. Mas a composição da Mesa Diretora do Conselho traz duas representatividades muito importantes: saúde e movimento negro. Com a maioria da população negra, ter uma mesa diretiva com um olhar mais atento à garantia das mulheres negras, reconhecendo as especificidades das políticas públicas e da garantia de direitos para as mulheres negras, teremos avanços significativos, frisou Nágila.
Como representantes da sociedade civil, participaram da eleição a Unegro - União de Negros pela Igualdade - Núcleo de Quissamã, Associação de Enfermagem do Norte e Noroeste Fluminense e Rotary Club. E do governo, as secretarias de Assistência Social, Cultura, Desenvolvimento Econômico, Educação e Segurança Pública.
Vice-presidente e representante da sociedade civil, Meire Paiva disse que a expectativa é de que a Associação de Enfermagem do Norte e Noroeste Fluminense possa contribuir para a prevenção de todo tipo de violência contra a mulher.
- Nossa expectativa é contribuir com o nosso conhecimento para que haja a prevenção, proteção e promoção da saúde da mulher. Contribuir para o desenvolvimento de ações que possam melhorar de forma integral o acolhimento à mulher, ressaltou.
Secretária de Assistência Social, Tânia Magalhães, enfatiza que nos últimos anos, a administração municipal implementou diversas políticas públicas em prol da mulher. Em 2019, a Prefeitura de Quissamã criou o Ceam, que atualmente atende cerca de 400 mulheres com trabalho de sensibilização, informação e orientação. E em 2021, a Sala Girassol, ambiente reservado e humanizado para atendimento à mulher dentro da 130ª Delegacia de Polícia; e também o Núcleo Especializado de Atendimento ao Homem (Neah) que funciona no CREAS do Sítio Quissamã, um espaço de reflexão com o agressor.
- É importante cada vez mais fortalecer a Lei Maria da Penha, por meio de ações, equipamentos e políticas públicas que possam de fato combater essa "doença" física, moral e psicológica que afeta as mulheres e que aumentou nesse período de pandemia. O Conselho Municipal dos Direitos da Mulher vem consolidar essa rede de proteção implementada na administração da prefeita Fátima Pacheco, destacou a secretária de Assistência Social, Tânia Magalhães.
Logo após a eleição, foi deliberado o calendário de reuniões ordinárias para 2022. As reuniões do Conselho Municipal dos Direitos da Mulher serão mensais, sempre na segunda quinta-feira de cada mês. A primeira reunião será em janeiro.
Mesa Diretora
Presidente: Nágila Oliveira (Secretaria Municipal de Assistência Social);
Vice-presidente: Meire Paiva de Carvalho Moreira (Associação de Enfermagem do Norte e Noroeste Fluminense);
Primeira secretária: Renata de Queirós Mattoso Cunha (Secretaria Municipal de Cultura).
Segunda secretária: Nilcinéa da Silva Azevedo Monteiro (Unegro).