Diminuir o uso de agrotóxicos no Meio Ambiente. Esta é a proposta da pesquisa "Química Verde: uma alternativa ao uso de Agroquímicos III", desenvolvida pelo Clube de Ciências do Ciep Brizolão 465, Dr. Amílcar Pereira da Silva, em Quissamã. No último final de semana, o clube recebeu o prêmio especial de Divulgação Científica da XV FECTI 2021 Feira de Ciência, Tecnologia e Inovação do Estado do Rio de Janeiro. Orientado pelo professor Jobert Willemen da Silva e desenvolvido por um grupo de alunos do 6 º ao 9º ano, o projeto cria um bio-herbicida tendo como base folhas de uma espécie brasileira.
São três anos de pesquisa, três etapas, todas premiadas em grandes feiras, como: a Fecti, em 2018, no Rio, com o 1º lugar; a 25ª Ciência Jovem, em 2019, no Recife, com o 4º lugar nacional entre escolas públicas e privadas; e em 2020, na Feira de Iniciação Científica Mineira, com 2º lugar nacional; além da Feira Internacional no Estado do Pará.
A "Química Verde" visa o desenvolvimento e a aplicação de produtos e processos para reduzir ou eliminar o uso e a geração de substâncias nocivas à saúde humana e ao Meio Ambiente. O professor explica que a ideia de desenvolver um bio-herbicida surgiu a partir da leitura do livro Silent Spring (Primavera Silenciosa), da americana Rachel Carson.
Daniel Leaubon é um dos cinco alunos do Ciep que participam da pesquisa e foi quem apresentou o projeto na XV Fecti 2021: "conheci o Clube de Ciências em 2019, já no final do 7º ano. Me interessei, quis participar, ver como são feitas as experiências. Estou aqui até hoje! É um lugar que a gente pode transformar atitudes", destaca o estudante.
A primeira etapa foi de observação com professor e alunos em campo: "observamos que onde as folhas caem e não se varre, dificilmente germinam outras plantas. E quando a água da chuva cai sobre essas folhas faz um extrato natural. Testamos outras plantas e nem uma foi tão eficaz quanto a de uma frutífera tipicamente brasileira", detalha o professor-orientador.
A diretora pedagógica do Ciep 465 de Quissamã, Jandra Machado ressalta a importância deste tipo de trabalho com os alunos e os resultados obtidos:
- As experiências vão além do conhecimento científico, estimulam a autonomia dos nossos alunos, frisou a diretora.
E a pesquisa ainda não acabou. Professor e alunos já iniciaram mais uma etapa do projeto, que é isolar os componentes dos extratos.
A FECTI é a maior feira de ciências do Estado do Rio de Janeiro, sendo realizada desde 2005 pela Fundação CECIERJ, com o apoio da FAPERJ e do CNPq/MCTI. A feira é voltada a estudantes, do 6º ao 9º ano do ensino fundamental, do ensino médio ou técnico, que apresentam projetos de pesquisa desenvolvidos sob a orientação de docentes de escolas públicas ou privadas.
Diminuir o uso de agrotóxicos no Meio Ambiente. Esta é a proposta da pesquisa "Química Verde: uma alternativa ao uso de Agroquímicos III", desenvolvida pelo Clube de Ciências do Ciep Brizolão 465, Dr. Amílcar Pereira da Silva, em Quissamã. No último final de semana, o clube recebeu o prêmio especial de Divulgação Científica da XV FECTI 2021 Feira de Ciência, Tecnologia e Inovação do Estado do Rio de Janeiro. Orientado pelo professor Jobert Willemen da Silva e desenvolvido por um grupo de alunos do 6 º ao 9º ano, o projeto cria um bio-herbicida tendo como base folhas de uma espécie brasileira.
São três anos de pesquisa, três etapas, todas premiadas em grandes feiras, como: a Fecti, em 2018, no Rio, com o 1º lugar; a 25ª Ciência Jovem, em 2019, no Recife, com o 4º lugar nacional entre escolas públicas e privadas; e em 2020, na Feira de Iniciação Científica Mineira, com 2º lugar nacional; além da Feira Internacional no Estado do Pará.
A "Química Verde" visa o desenvolvimento e a aplicação de produtos e processos para reduzir ou eliminar o uso e a geração de substâncias nocivas à saúde humana e ao Meio Ambiente. O professor explica que a ideia de desenvolver um bio-herbicida surgiu a partir da leitura do livro Silent Spring (Primavera Silenciosa), da americana Rachel Carson.
Daniel Leaubon é um dos cinco alunos do Ciep que participam da pesquisa e foi quem apresentou o projeto na XV Fecti 2021: "conheci o Clube de Ciências em 2019, já no final do 7º ano. Me interessei, quis participar, ver como são feitas as experiências. Estou aqui até hoje! É um lugar que a gente pode transformar atitudes", destaca o estudante.
A primeira etapa foi de observação com professor e alunos em campo: "observamos que onde as folhas caem e não se varre, dificilmente germinam outras plantas. E quando a água da chuva cai sobre essas folhas faz um extrato natural. Testamos outras plantas e nem uma foi tão eficaz quanto a de uma frutífera tipicamente brasileira", detalha o professor-orientador.
A diretora pedagógica do Ciep 465 de Quissamã, Jandra Machado ressalta a importância deste tipo de trabalho com os alunos e os resultados obtidos:
- As experiências vão além do conhecimento científico, estimulam a autonomia dos nossos alunos, frisou a diretora.
E a pesquisa ainda não acabou. Professor e alunos já iniciaram mais uma etapa do projeto, que é isolar os componentes dos extratos.
A FECTI é a maior feira de ciências do Estado do Rio de Janeiro, sendo realizada desde 2005 pela Fundação CECIERJ, com o apoio da FAPERJ e do CNPq/MCTI. A feira é voltada a estudantes, do 6º ao 9º ano do ensino fundamental, do ensino médio ou técnico, que apresentam projetos de pesquisa desenvolvidos sob a orientação de docentes de escolas públicas ou privadas.