Autoridades ligadas à área de segurança que participaram da audiência pública "Aumento da violência no município de Quissamã", promovida pela Prefeitura em parceria com a Assembleia Legislativa do Estado do Rio (Alerj) na tarde desta segunda-feira (5), no anfiteatro municipal, reconheceram o crescimento da criminalidade nos últimos três anos entre jovens envolvidos com o tráfico de drogas. Segundo eles, a população deve colaborar com a polícia através de canais anônimos de comunicação, como "Fique ligado cidadão" pelos telefones 22 2765-7296 e 22 98168-2344 (Whatsapp), pelo aplicativo "Click Denúncia 32 BPM", que pode ser adquirido na página da corporação, ou ainda por e-mail denuncie@32bpmrj.org, www.facebook.com/32bpm e no site www.32bpmrj.org.
A prefeita de Quissamã, Fátima Pacheco falou sobre as parcerias feitas pelo Município com órgãos de segurança e a otimização da infraestrutura existente, como Guarda Municipal e Conselho de Segurança. "Sabemos que a queda na arrecadação e o desemprego na área de petróleo impactaram no crescimento da violência; a exclusão, a suspensão de programas sociais e a ausência de políticas públicas nos últimos anos. Como prevenção, retomamos os programas sociais, estamos trazendo o Senai com 12 cursos e licitando um programa de monitoramento para toda a cidade, além de trazer à família para a escola", ressaltou.
A deputada Zeidan lembrou o papel das Câmaras de Vereadores na discussão da segurança pública. "Com a migração do tráfico para as cidades do interior a partir da implantação das Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs), o Legislativo deve discutir as parcerias que os Municípios podem realizar com a secretaria de Estado. Conto com o apoio das Câmaras para levar nossos encaminhamentos a outros municípios", adiantou.
A presidente da Comissão de Segurança Pública e de Assuntos de Polícia da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), Martha Rocha disse que segurança pública é dever do Estado e responsabilidade de todos. "Os Municípios também devem dar sua contribuição. Seja através da Guarda Municipal que tem a obrigação hoje por lei federal de defender o cidadão e não apenas o prédio municipal, seja através de ações públicas de fortalecimento da juventude, de uma escola de qualidade, de programas de esportes e de geração de trabalho e renda que vão garantir uma cidade segura", pontuou.
O vice-presidente da Comissão de Segurança, deputado Bruno Dauaire lembrou a sua luta para que os policiais militares que hoje estão nas UPPs do Rio retornem às suas cidades de origem. "Historicamente, o Norte e Noroeste Fluminense não recebem o tratamento que deveriam em relação à segurança Pública. Temos que cobrar em um evento como este, um efetivo maior para a nossa região, assim como defender a inclusão da Guarda Civil no novo modelo de segurança", destacou.
A promotora de justiça da Comarca de Carapebus/Quissamã, Cristiane Campos da Paz defendeu a importância do papel dos pais para o resgate do filho. "Eles devem evitar que o adolescente se transforme em um adulto criminoso. O apreendido deve cumprir as medidas socioeducativas, para não retornar à criminalidade", falou.
Já comandante do 32º Batalhão de Polícia Militar, Marco Aurélio Vollmer, ao admitir que a segurança pública é deficiente na região devido à falta de recursos, destacou as parcerias com os Municípios, para combater a violência. "A violência começa em casa, se estende as escolas e ganha as ruas. As parcerias são importantes para manter os índices de criminalidade sob controle, já que não é possível zerar os números", disse.
Participaram ainda da audiência pública, representantes da Comarca de Carapebus/Quissamã, Defensoria da Comarca, Ministério Público, 130 DP, 6º Comando de Policiamento de Área, presidentes e vereadores das Câmaras de Quissamã, Conceição de Macabu, Macaé, Carapebus e São João da Barra, entre outros, secretários e coordenadores municipais.
Autoridades ligadas à área de segurança que participaram da audiência pública "Aumento da violência no município de Quissamã", promovida pela Prefeitura em parceria com a Assembleia Legislativa do Estado do Rio (Alerj) na tarde desta segunda-feira (5), no anfiteatro municipal, reconheceram o crescimento da criminalidade nos últimos três anos entre jovens envolvidos com o tráfico de drogas. Segundo eles, a população deve colaborar com a polícia através de canais anônimos de comunicação, como "Fique ligado cidadão" pelos telefones 22 2765-7296 e 22 98168-2344 (Whatsapp), pelo aplicativo "Click Denúncia 32 BPM", que pode ser adquirido na página da corporação, ou ainda por e-mail denuncie@32bpmrj.org, www.facebook.com/32bpm e no site www.32bpmrj.org.
A prefeita de Quissamã, Fátima Pacheco falou sobre as parcerias feitas pelo Município com órgãos de segurança e a otimização da infraestrutura existente, como Guarda Municipal e Conselho de Segurança. "Sabemos que a queda na arrecadação e o desemprego na área de petróleo impactaram no crescimento da violência; a exclusão, a suspensão de programas sociais e a ausência de políticas públicas nos últimos anos. Como prevenção, retomamos os programas sociais, estamos trazendo o Senai com 12 cursos e licitando um programa de monitoramento para toda a cidade, além de trazer à família para a escola", ressaltou.
A deputada Zeidan lembrou o papel das Câmaras de Vereadores na discussão da segurança pública. "Com a migração do tráfico para as cidades do interior a partir da implantação das Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs), o Legislativo deve discutir as parcerias que os Municípios podem realizar com a secretaria de Estado. Conto com o apoio das Câmaras para levar nossos encaminhamentos a outros municípios", adiantou.
A presidente da Comissão de Segurança Pública e de Assuntos de Polícia da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), Martha Rocha disse que segurança pública é dever do Estado e responsabilidade de todos. "Os Municípios também devem dar sua contribuição. Seja através da Guarda Municipal que tem a obrigação hoje por lei federal de defender o cidadão e não apenas o prédio municipal, seja através de ações públicas de fortalecimento da juventude, de uma escola de qualidade, de programas de esportes e de geração de trabalho e renda que vão garantir uma cidade segura", pontuou.
O vice-presidente da Comissão de Segurança, deputado Bruno Dauaire lembrou a sua luta para que os policiais militares que hoje estão nas UPPs do Rio retornem às suas cidades de origem. "Historicamente, o Norte e Noroeste Fluminense não recebem o tratamento que deveriam em relação à segurança Pública. Temos que cobrar em um evento como este, um efetivo maior para a nossa região, assim como defender a inclusão da Guarda Civil no novo modelo de segurança", destacou.
A promotora de justiça da Comarca de Carapebus/Quissamã, Cristiane Campos da Paz defendeu a importância do papel dos pais para o resgate do filho. "Eles devem evitar que o adolescente se transforme em um adulto criminoso. O apreendido deve cumprir as medidas socioeducativas, para não retornar à criminalidade", falou.
Já comandante do 32º Batalhão de Polícia Militar, Marco Aurélio Vollmer, ao admitir que a segurança pública é deficiente na região devido à falta de recursos, destacou as parcerias com os Municípios, para combater a violência. "A violência começa em casa, se estende as escolas e ganha as ruas. As parcerias são importantes para manter os índices de criminalidade sob controle, já que não é possível zerar os números", disse.
Participaram ainda da audiência pública, representantes da Comarca de Carapebus/Quissamã, Defensoria da Comarca, Ministério Público, 130 DP, 6º Comando de Policiamento de Área, presidentes e vereadores das Câmaras de Quissamã, Conceição de Macabu, Macaé, Carapebus e São João da Barra, entre outros, secretários e coordenadores municipais.