A prefeitura de Quissamã, através da secretaria de Assistência Social, realizou nesta segunda-feira (26) o Seminário de Prevenção à Violência Contra a Pessoa Idosa, como atividade relativa ao Dia Mundial de Conscientização da Violência contra a Pessoa Idosa, que aconteceu no último dia 15, instituído em 2006, pela Organização das Nações Unidas (ONU) e pela Rede Internacional de Prevenção à Violência à Pessoa Idosa e que tem por objetivo de criar uma consciência mundial, social e política da existência da violência contra a pessoa idosa e, simultaneamente, disseminar a ideia de não aceitá-la como normal.
Reunindo idosos, familiares dos mesmos e representantes dos programas das secretarias de Assistência e Saúde, o evento apresentou os tipos de violências cometidas e também a forma de notificar as mesmas nas unidades de saúde do município. A assistente social e coordenadora do CREAS Centro de Referência Especializado de Assistência Social Flávia Lucia da Silva explicou cada um dos tipos: "Quando chega à violência física é porque a violência emocional e psicológica já acontecia. Mas não são somente essas. Existem a sexual, financeira e patrimonial, a negligência e o abandono. E, ainda, a autonegligência, quando o próprio idoso recusa o tratamento, o uso do medicamento ou provoca riscos à sua própria integridade. Por isso, o necessário e fortalecer os vínculos familiares, já que em muitos casos a violação dos direitos do idoso vem de familiares".
Em uma parceria com a Saúde, o seminário contou com a participação da enfermeira Sheila Maria Batista, que apresentou aos participantes o modelo de notificação Ficha de Notificação de Violência Interpessoal/Autoprovocada que existe nas unidades e que deve ser preenchido quando existe caso de violência contra os idosos. Falou ainda dos números obtidos no município e que, com certeza, estão muito abaixo da realidade, já que muitos idosos não prestam queixas, já que os laços familiares e o medo, são os principais fatores para o silêncio das vítimas.
"Como tivemos feriado no dia 15, estamos nos mobilizando hoje, já que não poderíamos deixar de fazer um movimento dentro do mês para chamar atenção para o motivo desta data. Isso porque sabemos que a questão da violência contra o idoso acontece, às vezes de maneira muito velada dentro das casas e não há denúncias. E por isso precisamos fazer esse alerta para a sociedade, para os próprios idosos, para os agentes comunitários que tem acesso às casas. Essa questão da violência está aí e hoje temos um Conselho que está trabalhando na questão dos números. Temos o CREAS que atende várias questões para aqueles que, em último caso, denuncia. Mas sabemos que esses são poucos e, embora saibamos que a violência acontece, se não recebermos a denúncia, nada podemos atuar", esclareceu a secretária de Assistência Social, Tânia Magalhães.
Segundo ela, é esse despertar da sociedade que se faz necessário, para que as pessoas saibam que tem de denunciar, se informar, se esclarecer porque, às vezes, o próprio idoso sofre uma violência psicológica ou emocional e ele não tem noção disso. E que, esse encontro, serve para despertar o idoso e a sociedade de que não se pode deixar passar nenhuma situação de violência.
A prefeitura de Quissamã, através da secretaria de Assistência Social, realizou nesta segunda-feira (26) o Seminário de Prevenção à Violência Contra a Pessoa Idosa, como atividade relativa ao Dia Mundial de Conscientização da Violência contra a Pessoa Idosa, que aconteceu no último dia 15, instituído em 2006, pela Organização das Nações Unidas (ONU) e pela Rede Internacional de Prevenção à Violência à Pessoa Idosa e que tem por objetivo de criar uma consciência mundial, social e política da existência da violência contra a pessoa idosa e, simultaneamente, disseminar a ideia de não aceitá-la como normal.
Reunindo idosos, familiares dos mesmos e representantes dos programas das secretarias de Assistência e Saúde, o evento apresentou os tipos de violências cometidas e também a forma de notificar as mesmas nas unidades de saúde do município. A assistente social e coordenadora do CREAS Centro de Referência Especializado de Assistência Social Flávia Lucia da Silva explicou cada um dos tipos: "Quando chega à violência física é porque a violência emocional e psicológica já acontecia. Mas não são somente essas. Existem a sexual, financeira e patrimonial, a negligência e o abandono. E, ainda, a autonegligência, quando o próprio idoso recusa o tratamento, o uso do medicamento ou provoca riscos à sua própria integridade. Por isso, o necessário e fortalecer os vínculos familiares, já que em muitos casos a violação dos direitos do idoso vem de familiares".
Em uma parceria com a Saúde, o seminário contou com a participação da enfermeira Sheila Maria Batista, que apresentou aos participantes o modelo de notificação Ficha de Notificação de Violência Interpessoal/Autoprovocada que existe nas unidades e que deve ser preenchido quando existe caso de violência contra os idosos. Falou ainda dos números obtidos no município e que, com certeza, estão muito abaixo da realidade, já que muitos idosos não prestam queixas, já que os laços familiares e o medo, são os principais fatores para o silêncio das vítimas.
"Como tivemos feriado no dia 15, estamos nos mobilizando hoje, já que não poderíamos deixar de fazer um movimento dentro do mês para chamar atenção para o motivo desta data. Isso porque sabemos que a questão da violência contra o idoso acontece, às vezes de maneira muito velada dentro das casas e não há denúncias. E por isso precisamos fazer esse alerta para a sociedade, para os próprios idosos, para os agentes comunitários que tem acesso às casas. Essa questão da violência está aí e hoje temos um Conselho que está trabalhando na questão dos números. Temos o CREAS que atende várias questões para aqueles que, em último caso, denuncia. Mas sabemos que esses são poucos e, embora saibamos que a violência acontece, se não recebermos a denúncia, nada podemos atuar", esclareceu a secretária de Assistência Social, Tânia Magalhães.
Segundo ela, é esse despertar da sociedade que se faz necessário, para que as pessoas saibam que tem de denunciar, se informar, se esclarecer porque, às vezes, o próprio idoso sofre uma violência psicológica ou emocional e ele não tem noção disso. E que, esse encontro, serve para despertar o idoso e a sociedade de que não se pode deixar passar nenhuma situação de violência.