Para mostrar que todos somos diferentes e que as diferenças não devem nos afastar, a equipe do MOPAM (Motivados pelo Autismo Macaé) apresentou na segunda-feira (27), no auditório da Prefeitura de Quissamã, o percurso que, como mães, elas percorreram até chegar ao ponto de hoje estarem promovendo o trabalho desenvolvido, que objetiva divulgar o altismo e formas de lidar com ele. O trabalho foi apresentado para grupo de mães e professores que lidam, diariamente, com crianças e adolescentes autistas.
Como parte do trabalho, o grupo está promovendo a exposição fotográfica "Contemplando um Universo Particular" que mostra crianças e adolescentes diagnosticados dentro do Transtorno do Espectro Austista (TEA), e que ficará exposta no saguão da Prefeitura até o dia 7 de dezembro. O projeto, do fotógrafo Filipi Ramalho, foi pensado para mostrar que crianças e adolescentes autistas podem e devem fazer parte de uma sociedade mais inclusiva e tolerante, que aceita as diferenças. As fotos mostram as crianças em seus afazeres diários, tais como: terapias, rotinas de casa, da escola, com os pais, entre outros, como forma de revelar que há toda uma vida por trás do espectro.
Para Caroline Mizurine, do MOPAM, o autismo é uma realidade muito próxima de todos, já que a cada 68 nascidos, um apresenta algum grau de autismo. "Então estamos aqui para contaminar a todos com a nossa alegria, já que a vida continua, apesar do diagnóstico. E, já que é para continuar, que seja sorrindo, que seja feliz, até mesmo porque as crianças sentem tudo, então a intenção é transmitir para essas crianças e suas famílias, que vai ficar tudo bem. É preciso apenas uma adaptação de vida", explicou.
Falou, ainda, que é preciso motivar as pessoas nas suas realidades e segmentos. É preciso entender que as pessoas com TEA precisam ser incluídas. Exemplo são os artistas entre elas, já que tem criança com muita facilidade com pintura, com fotografia, com dança e música, entre outras atividades. Segundo ela basta usar a criatividade, para inseri-las.
Sensibilizado por um aluno da escola onde trabalhava, Filipi começou a perceber as diferenças entre a realidade desse menino e do restante dos alunos. Mas foi mesmo o contato com um casal amigo, que tem gêmeos diagnosticados como autistas, que o fez pensar em uma forma de mostrar ao mundo que os mesmos não são tão diferentes das outras crianças.
"Daí a ideia de fazer um ensaio, uma coisa orgânica, mostrando que, por mais que sejam diferentes, eles são amados e queridos. Eles amam, gostam de fotografia e de brincar, não gostam de voltar para a escola, após as férias, como a maioria das crianças. Queremos contar que são diferentes, sim, mas sem olhar para eles de uma forma menor. É preciso desmistificar que são crianças bagunceiras, que não querem se comportar, cujos pais não educaram e nem impuseram limites. Queremos mostrar que existe uma diferença, mas que é pequena e que precisa entender essa diferença e dar carinho, para cuidar dela e fazer dela parte do mundo em que vivemos", esclareceu Filipi.
"É importante termos esse evento, como forma de trabalhar esse assunto, porque muitos pais e familiares não aceitam o diagnóstico dado a seus filhos. Nós, que estamos aqui, aceitamos e lutamos para criar nossos filhos. Ainda mais porque enfrentamos preconceito, seja na escola ou no nosso dia a dia", afirmou Maria Júlia Oliveira, mãe de Ana Júlia de 6 anos.
A exposição, organizada em Quissamã pela coordenadoria Especial de Cultura e Lazer tem parceria com a secretaria de Educação.
Para mostrar que todos somos diferentes e que as diferenças não devem nos afastar, a equipe do MOPAM (Motivados pelo Autismo Macaé) apresentou na segunda-feira (27), no auditório da Prefeitura de Quissamã, o percurso que, como mães, elas percorreram até chegar ao ponto de hoje estarem promovendo o trabalho desenvolvido, que objetiva divulgar o altismo e formas de lidar com ele. O trabalho foi apresentado para grupo de mães e professores que lidam, diariamente, com crianças e adolescentes autistas.
Como parte do trabalho, o grupo está promovendo a exposição fotográfica "Contemplando um Universo Particular" que mostra crianças e adolescentes diagnosticados dentro do Transtorno do Espectro Austista (TEA), e que ficará exposta no saguão da Prefeitura até o dia 7 de dezembro. O projeto, do fotógrafo Filipi Ramalho, foi pensado para mostrar que crianças e adolescentes autistas podem e devem fazer parte de uma sociedade mais inclusiva e tolerante, que aceita as diferenças. As fotos mostram as crianças em seus afazeres diários, tais como: terapias, rotinas de casa, da escola, com os pais, entre outros, como forma de revelar que há toda uma vida por trás do espectro.
Para Caroline Mizurine, do MOPAM, o autismo é uma realidade muito próxima de todos, já que a cada 68 nascidos, um apresenta algum grau de autismo. "Então estamos aqui para contaminar a todos com a nossa alegria, já que a vida continua, apesar do diagnóstico. E, já que é para continuar, que seja sorrindo, que seja feliz, até mesmo porque as crianças sentem tudo, então a intenção é transmitir para essas crianças e suas famílias, que vai ficar tudo bem. É preciso apenas uma adaptação de vida", explicou.
Falou, ainda, que é preciso motivar as pessoas nas suas realidades e segmentos. É preciso entender que as pessoas com TEA precisam ser incluídas. Exemplo são os artistas entre elas, já que tem criança com muita facilidade com pintura, com fotografia, com dança e música, entre outras atividades. Segundo ela basta usar a criatividade, para inseri-las.
Sensibilizado por um aluno da escola onde trabalhava, Filipi começou a perceber as diferenças entre a realidade desse menino e do restante dos alunos. Mas foi mesmo o contato com um casal amigo, que tem gêmeos diagnosticados como autistas, que o fez pensar em uma forma de mostrar ao mundo que os mesmos não são tão diferentes das outras crianças.
"Daí a ideia de fazer um ensaio, uma coisa orgânica, mostrando que, por mais que sejam diferentes, eles são amados e queridos. Eles amam, gostam de fotografia e de brincar, não gostam de voltar para a escola, após as férias, como a maioria das crianças. Queremos contar que são diferentes, sim, mas sem olhar para eles de uma forma menor. É preciso desmistificar que são crianças bagunceiras, que não querem se comportar, cujos pais não educaram e nem impuseram limites. Queremos mostrar que existe uma diferença, mas que é pequena e que precisa entender essa diferença e dar carinho, para cuidar dela e fazer dela parte do mundo em que vivemos", esclareceu Filipi.
"É importante termos esse evento, como forma de trabalhar esse assunto, porque muitos pais e familiares não aceitam o diagnóstico dado a seus filhos. Nós, que estamos aqui, aceitamos e lutamos para criar nossos filhos. Ainda mais porque enfrentamos preconceito, seja na escola ou no nosso dia a dia", afirmou Maria Júlia Oliveira, mãe de Ana Júlia de 6 anos.
A exposição, organizada em Quissamã pela coordenadoria Especial de Cultura e Lazer tem parceria com a secretaria de Educação.