A árvore que é um dos maiores símbolos da cultura africana é tema da exposição O Baobá e seus encantos, em cartaz no Museu Casa Quissamã até o dia 3 de junho. A mostra conta com cinco banners, sendo um com foto do Baobá de Quissamã, localizado no pátio do Museu; e os demais com informações sobre a árvore, imagens de flores e frutos, seus encantos, e lendas.
Objeto de culto de religiões africanas, o Baobá, considerada a árvore da palavra e da sabedoria, é nativa da ilha de Madagascar e está presente, mesmo que de forma discreta, no estado do Rio de Janeiro, com registro no Jardim Botânico da capital, na Ilha de Paquetá e em Quissamã.
E para conhecer essa história, dezenas de alunos do 6º e 7º ano do Colégio Eucarístico, de Campos dos Goytacazes, passaram a tarde de quinta-feira (17) visitando o espaço, conhecendo um pouco da história e ainda se deliciando com um piquenique sob a sombra do Baobá. Eles também estiveram na Casa Mato de Pipa e na Fazenda Machadinha, onde almoçaram.
Segundo Natália Vaz, professora de História que acompanhava o grupo, falar de Quissamã para os alunos é bem fácil, já que a cidade tem muitas referências do que é abordado nas duas séries. "No sexto ano falamos de cultura oral, vestígios arqueológicos e aqui tem muito disso. E no sétimo ano, abordamos a questão da escravidão e isso está muito presente aqui na região, assim como sobre a nobreza e seus títulos, a questão do Brasil imperial com as palmeiras e a presença de D. Pedro. É uma história que está interligada com a de Campos e aqui a gente vivencia o que apresentamos em sala de aula, o que torna tudo mais interessante para os alunos", afirmou.
"A cultura aqui é muito preservada e as pessoas realmente lutam para mantê-la viva, dentro de um país que é muito racista, de pessoas muito preconceituosas", conclui Natália Passos Ribeiro, de 12 anos, após visitar Machadinha e o Museu.
Imponente, a árvore adorna a frente do Museu Casa Quissamã e, apesar de não haver registro da data de seu plantio, estima-se que ela está ali desde 1863. Especula-se que a muda do baobá tenha sido trazida por escravos que aportavam clandestinamente em Barra do Furado. Em seu tronco, há várias marcas da história do lugar.
"O Museu Casa Quissamã realiza durante o mês de maio, em homenagem ao Dia Internacional dos Museus, a Exposição O Baobá e seus encantos e convidamos toda população para visitação, afinal é preciso conhecer para valorizar e preservar a nossa cultura e história", esclareceu a coordenadora de Cultura e Lazer, Amanda Fragoso.
O Museu, localizado na Rodovia RJ-106, funciona de quarta a domingo, sendo que de quarta a sexta-feira, está aberto das 10h às 16h; e aos sábados e domingos, das 10h às 15h. Para informações e agendamento de grupos o telefone é (22) 2768-1332.
A árvore que é um dos maiores símbolos da cultura africana é tema da exposição O Baobá e seus encantos, em cartaz no Museu Casa Quissamã até o dia 3 de junho. A mostra conta com cinco banners, sendo um com foto do Baobá de Quissamã, localizado no pátio do Museu; e os demais com informações sobre a árvore, imagens de flores e frutos, seus encantos, e lendas.
Objeto de culto de religiões africanas, o Baobá, considerada a árvore da palavra e da sabedoria, é nativa da ilha de Madagascar e está presente, mesmo que de forma discreta, no estado do Rio de Janeiro, com registro no Jardim Botânico da capital, na Ilha de Paquetá e em Quissamã.
E para conhecer essa história, dezenas de alunos do 6º e 7º ano do Colégio Eucarístico, de Campos dos Goytacazes, passaram a tarde de quinta-feira (17) visitando o espaço, conhecendo um pouco da história e ainda se deliciando com um piquenique sob a sombra do Baobá. Eles também estiveram na Casa Mato de Pipa e na Fazenda Machadinha, onde almoçaram.
Segundo Natália Vaz, professora de História que acompanhava o grupo, falar de Quissamã para os alunos é bem fácil, já que a cidade tem muitas referências do que é abordado nas duas séries. "No sexto ano falamos de cultura oral, vestígios arqueológicos e aqui tem muito disso. E no sétimo ano, abordamos a questão da escravidão e isso está muito presente aqui na região, assim como sobre a nobreza e seus títulos, a questão do Brasil imperial com as palmeiras e a presença de D. Pedro. É uma história que está interligada com a de Campos e aqui a gente vivencia o que apresentamos em sala de aula, o que torna tudo mais interessante para os alunos", afirmou.
"A cultura aqui é muito preservada e as pessoas realmente lutam para mantê-la viva, dentro de um país que é muito racista, de pessoas muito preconceituosas", conclui Natália Passos Ribeiro, de 12 anos, após visitar Machadinha e o Museu.
Imponente, a árvore adorna a frente do Museu Casa Quissamã e, apesar de não haver registro da data de seu plantio, estima-se que ela está ali desde 1863. Especula-se que a muda do baobá tenha sido trazida por escravos que aportavam clandestinamente em Barra do Furado. Em seu tronco, há várias marcas da história do lugar.
"O Museu Casa Quissamã realiza durante o mês de maio, em homenagem ao Dia Internacional dos Museus, a Exposição O Baobá e seus encantos e convidamos toda população para visitação, afinal é preciso conhecer para valorizar e preservar a nossa cultura e história", esclareceu a coordenadora de Cultura e Lazer, Amanda Fragoso.
O Museu, localizado na Rodovia RJ-106, funciona de quarta a domingo, sendo que de quarta a sexta-feira, está aberto das 10h às 16h; e aos sábados e domingos, das 10h às 15h. Para informações e agendamento de grupos o telefone é (22) 2768-1332.