A quinta-feira (30) foi de aprendizado para auxiliares cuidadores, professores mediadores e professores regentes da secretaria de Educação, que trabalham com alunos portadores de necessidades especiais, durante o XI Seminário de Educação Inclusiva, que abordou direitos, deveres e contextos da área. Na parte da manhã, o auditório da Prefeitura foi palco de palestra, apresentação de protocolo de atuação, modelo de inclusão em escola de segundo segmento e apresentação artística. À tarde, uma roda de conversa reuniu profissionais da Educação e Saúde, além de familiares dos alunos.
A palestra com a fonoaudióloga, psicomotricista e professora Fátima Alves abordou o tema Inclusão: muitos olhares, vários caminhos e um grande desafio e mostrou que falar de inclusão não é somente falar de deficiência, já que todos precisam ser incluídos em algum lugar, independente de sua etnia, de sua crença, raça ou qualquer outra coisa. Mas é quando se busca os olhares diferenciados.
"Quando estou aqui fora, antes do evento, vendo todos os trabalhos e brinquedos que eles criam com sucata, vejo o quanto é importante trabalhar a inclusão, mas sabendo o que ela é. Porque para isso basta pegar um livro, ler e estudar, mas a partir do momento em que se oferece um evento como esse você dá a possibilidade de sua equipe conhecer, sentir e perceber o que é a inclusão. Vejo que a Prefeitura de Quissamã está fazendo a diferença nesse momento, quando o profissional não está participando apenas para dizer o que é a inclusão, mas para mostrar", explicou Fátima Alves.
Na sequência, o coordenador de Educação Inclusiva, Márcio Valentim, apresentou o protocolo de atuação no município, com a confecção de jogos que a equipe faz e disponibiliza para as escolas; assessoria nas escolas na prática, mostrando como fazer o trato com o aluno diretamente; e a estrutura pedagógica, já que todos os alunos estão nas salas de aula regulares.
Também a equipe do Ciep Dr. Amílcar Pereira da Silva apresentou o trabalho inclusivo dentro da unidade, mostrando ser possível fazer a inclusão também no segundo segmento. E como exemplo, o aluno Andrey Shallom dublou e dançou a música Alegria, Alegria, de Caetano Veloso.
"Nosso objetivo maior é discutir práticas e possibilidades com os profissionais que atuam no dia a dia com os alunos, porque estamos buscando caminhos pedagógicos. É um trabalho difícil, já que as salas contam com os alunos ditos normais e também os da inclusão e todos precisam ser atendidos da mesma forma. E, a cada dia, nossos alunos nos provam que é possível conviver com as diferenças", explicou a diretora da Divisão, Cyntia Teixeira.
Para o secretário de Educação, Róbisson Serra, o seminário fortalece a educação inclusiva do município, já que os alunos estão, de fato, inseridos. "A cada dia devolvemos esses alunos às suas famílias, com uma evolução clara, porque nossos profissionais estão de fato preparados para qualquer tipo de situação. Mas queremos mais e por isso continuamos a capacitar a equipe", afirmou.
Na parte da tarde, uma roda de conversa, aberta pela prefeita Fátima Pacheco, reuniu profissionais da Saúde, da Educação e familiares dos alunos, para falar sobre Educação Inclusiva em foco: saúde e família, uma parceria certa. Da conversa, participaram Cyntia Teixeira, a diretora do Centro de Atendimento Educacional Especializado de Quissamã (CAEEQ), Gabriela Vasconcelos; o coordenador de Saúde Bucal, Marcelo Alves; o dentista especializado em buco-maxilo-facial Matheus Lima e o articulador do programa Saúde na Escola Júlio Oliveira.
"Esse tema tem um aspecto bem diferenciado, já que vivenciei essa experiência quando trabalhei dois anos no Centro Atenção Psicossocial (Caps) e apurei o meu olhar para essa questão. Achava que já tínhamos desmistificado a questão do preconceito e estando lá, com eles, pude ver que a sociedade ainda carrega uma carga muito pesada de preconceito. Apesar de todo o trabalho que vem sendo desenvolvido, ainda temos muito o que avançar. E sabemos que o investimento material é muito importante, mas o que faz com que a gente avance e se torne referência na região é a qualidade da equipe envolvida nesse processo", afirmou Fátima.
Matheus falou sobre como, de que forma e maneira são conduzidos os procedimentos odontológicos em pacientes com necessidades especiais. "Apresentamos os protocolos de cada especialidade odontológica, trabalhando com uma equipe multidisciplinar que envolve o dentista, médico e anestesista. E aqui em Quissamã temos o centro cirúrgico que atende àqueles que precisam de um atendimento mais específico e temos os consultórios odontológicos para o serviço ambulatorial", explicou.
A quinta-feira (30) foi de aprendizado para auxiliares cuidadores, professores mediadores e professores regentes da secretaria de Educação, que trabalham com alunos portadores de necessidades especiais, durante o XI Seminário de Educação Inclusiva, que abordou direitos, deveres e contextos da área. Na parte da manhã, o auditório da Prefeitura foi palco de palestra, apresentação de protocolo de atuação, modelo de inclusão em escola de segundo segmento e apresentação artística. À tarde, uma roda de conversa reuniu profissionais da Educação e Saúde, além de familiares dos alunos.
A palestra com a fonoaudióloga, psicomotricista e professora Fátima Alves abordou o tema Inclusão: muitos olhares, vários caminhos e um grande desafio e mostrou que falar de inclusão não é somente falar de deficiência, já que todos precisam ser incluídos em algum lugar, independente de sua etnia, de sua crença, raça ou qualquer outra coisa. Mas é quando se busca os olhares diferenciados.
"Quando estou aqui fora, antes do evento, vendo todos os trabalhos e brinquedos que eles criam com sucata, vejo o quanto é importante trabalhar a inclusão, mas sabendo o que ela é. Porque para isso basta pegar um livro, ler e estudar, mas a partir do momento em que se oferece um evento como esse você dá a possibilidade de sua equipe conhecer, sentir e perceber o que é a inclusão. Vejo que a Prefeitura de Quissamã está fazendo a diferença nesse momento, quando o profissional não está participando apenas para dizer o que é a inclusão, mas para mostrar", explicou Fátima Alves.
Na sequência, o coordenador de Educação Inclusiva, Márcio Valentim, apresentou o protocolo de atuação no município, com a confecção de jogos que a equipe faz e disponibiliza para as escolas; assessoria nas escolas na prática, mostrando como fazer o trato com o aluno diretamente; e a estrutura pedagógica, já que todos os alunos estão nas salas de aula regulares.
Também a equipe do Ciep Dr. Amílcar Pereira da Silva apresentou o trabalho inclusivo dentro da unidade, mostrando ser possível fazer a inclusão também no segundo segmento. E como exemplo, o aluno Andrey Shallom dublou e dançou a música Alegria, Alegria, de Caetano Veloso.
"Nosso objetivo maior é discutir práticas e possibilidades com os profissionais que atuam no dia a dia com os alunos, porque estamos buscando caminhos pedagógicos. É um trabalho difícil, já que as salas contam com os alunos ditos normais e também os da inclusão e todos precisam ser atendidos da mesma forma. E, a cada dia, nossos alunos nos provam que é possível conviver com as diferenças", explicou a diretora da Divisão, Cyntia Teixeira.
Para o secretário de Educação, Róbisson Serra, o seminário fortalece a educação inclusiva do município, já que os alunos estão, de fato, inseridos. "A cada dia devolvemos esses alunos às suas famílias, com uma evolução clara, porque nossos profissionais estão de fato preparados para qualquer tipo de situação. Mas queremos mais e por isso continuamos a capacitar a equipe", afirmou.
Na parte da tarde, uma roda de conversa, aberta pela prefeita Fátima Pacheco, reuniu profissionais da Saúde, da Educação e familiares dos alunos, para falar sobre Educação Inclusiva em foco: saúde e família, uma parceria certa. Da conversa, participaram Cyntia Teixeira, a diretora do Centro de Atendimento Educacional Especializado de Quissamã (CAEEQ), Gabriela Vasconcelos; o coordenador de Saúde Bucal, Marcelo Alves; o dentista especializado em buco-maxilo-facial Matheus Lima e o articulador do programa Saúde na Escola Júlio Oliveira.
"Esse tema tem um aspecto bem diferenciado, já que vivenciei essa experiência quando trabalhei dois anos no Centro Atenção Psicossocial (Caps) e apurei o meu olhar para essa questão. Achava que já tínhamos desmistificado a questão do preconceito e estando lá, com eles, pude ver que a sociedade ainda carrega uma carga muito pesada de preconceito. Apesar de todo o trabalho que vem sendo desenvolvido, ainda temos muito o que avançar. E sabemos que o investimento material é muito importante, mas o que faz com que a gente avance e se torne referência na região é a qualidade da equipe envolvida nesse processo", afirmou Fátima.
Matheus falou sobre como, de que forma e maneira são conduzidos os procedimentos odontológicos em pacientes com necessidades especiais. "Apresentamos os protocolos de cada especialidade odontológica, trabalhando com uma equipe multidisciplinar que envolve o dentista, médico e anestesista. E aqui em Quissamã temos o centro cirúrgico que atende àqueles que precisam de um atendimento mais específico e temos os consultórios odontológicos para o serviço ambulatorial", explicou.