O Memorial Machadinha vem se destacando na promoção do resgate da cultura africana em Quissamã. Por meio do Projeto "Flores da Senzala", no local são oferecidas oficinas, com destaque para a Confecção de bonecas Abayomi (considerada símbolo de resistência, tradição e poder), Contação de História, Jongo e Fado Mirim.
"Com a Oficina da boneca Abayomi, por exemplo, promovemos um momento de integração entre os visitantes e a localidade de Machadinha, que tem muita importância para a comunidade. Temos uma tradição africana muito forte e essas atividades possibilitam a preservação de nossas tradições", frisa a diretora do Memorial Machadinha, Dalma dos Santos.
A boneca Abayomi, cujo nome significa "encontro precioso", começou a ser confeccionada durante o transporte de escravos entre a África e o Brasil, como forma das mães acalmarem os filhos na viagem.
Dalma conta que as bonecas não têm costuras e são feitas apenas com nós e tranças. "Elas não têm demarcação de olhos, nariz, nem boca, isso para favorecer o reconhecimento das múltiplas etnias africanas e serviam como amuleto de proteção. Ao longo da viagem, os filhos eram separados das mães e quando se reencontravam o reconhecimento entre eles era feito através da pequena boneca. Esse encontro normalmente acontecia em iorubá, apontada como uma das maiores etnias do continente africano, cuja população habita parte da Nigéria, Benin, Togo e Costa do Marfim", ressalta Dalma.
O Complexo Machadinha é formado pelas ruínas da Casa Grande, o antigo armazém, a capela de Nossa Senhora do Patrocínio e o conjunto de senzalas totalmente restauradas. Um dos destaques do complexo é o Memorial. Construído onde antes era o antigo salão comunitário, o espaço é aberto a visitação, de quarta-feira a domingo, das 10h às 17h.
O Memorial Machadinha vem se destacando na promoção do resgate da cultura africana em Quissamã. Por meio do Projeto "Flores da Senzala", no local são oferecidas oficinas, com destaque para a Confecção de bonecas Abayomi (considerada símbolo de resistência, tradição e poder), Contação de História, Jongo e Fado Mirim.
"Com a Oficina da boneca Abayomi, por exemplo, promovemos um momento de integração entre os visitantes e a localidade de Machadinha, que tem muita importância para a comunidade. Temos uma tradição africana muito forte e essas atividades possibilitam a preservação de nossas tradições", frisa a diretora do Memorial Machadinha, Dalma dos Santos.
A boneca Abayomi, cujo nome significa "encontro precioso", começou a ser confeccionada durante o transporte de escravos entre a África e o Brasil, como forma das mães acalmarem os filhos na viagem.
Dalma conta que as bonecas não têm costuras e são feitas apenas com nós e tranças. "Elas não têm demarcação de olhos, nariz, nem boca, isso para favorecer o reconhecimento das múltiplas etnias africanas e serviam como amuleto de proteção. Ao longo da viagem, os filhos eram separados das mães e quando se reencontravam o reconhecimento entre eles era feito através da pequena boneca. Esse encontro normalmente acontecia em iorubá, apontada como uma das maiores etnias do continente africano, cuja população habita parte da Nigéria, Benin, Togo e Costa do Marfim", ressalta Dalma.
O Complexo Machadinha é formado pelas ruínas da Casa Grande, o antigo armazém, a capela de Nossa Senhora do Patrocínio e o conjunto de senzalas totalmente restauradas. Um dos destaques do complexo é o Memorial. Construído onde antes era o antigo salão comunitário, o espaço é aberto a visitação, de quarta-feira a domingo, das 10h às 17h.