Alunos do Clube de Ciências João Batista de Lacerda, do Ciep Dr. Amílcar Pereira da Silva, do bairro de Caxias, em Quissamã, participaram da Feira de Ciência, Tecnologia e Inovação do Estado do Rio de Janeiro (FECTI), que acontece anualmente, e conquistaram, entre todas as escolas públicas e particulares do Estado, o primeiro lugar na categoria Ensino Fundamental. Caettano Manhães Del Negri e Cauê dos Santos Neves apresentaram o trabalho de pesquisa "Química Verde contra Febre Amarela" e receberam medalhas e troféus na XII FECTI.
A Feira foi realizada nos dias 30 de novembro e 1 de dezembro no Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca (Cefet/RJ) Campus Maracanã, no Rio de Janeiro. "Foi uma experiência muito legal e teve a emoção da gente ganhar de todas as escolas do Estado do Rio", comentou Caettano. Esta semana, a prefeita Fátima Pacheco esteve no Ciep parabenizando os estudantes.
A pesquisa foi supervisionada pelo professor Jobert Willemen da Silva, criador do Clube de Ciências, que se reúne semanalmente no CIEP e tem histórico de sucesso desde 2015. O trabalho do grupo testou extratos vegetais com efeito larvicida sobre os mosquitos transmissores da febre amarela e dengue, entre outras doenças. E um dos extratos demonstrou efeito promissor sobre as larvas. Também integram a equipe os alunos Kauã Rubim, Filipe Chagas e João Victor.
A química verde, escolhida pelo professor para o trabalho, é uma área da pesquisa envolvida na obtenção de produtos que geram o mínimo de resíduos tóxicos ou poluentes, no contexto educacional de reaproveitamento e reciclagem. A equipe escolheu trabalhar com a Cassia fistula, que existe no pátio da própria unidade de ensino, e fez várias coletas de frutos, que foram separados em casca, polpa e sementes para a preparação dos extratos.
"Dessa forma, enquanto os extratos estavam sendo processados, iniciamos a construção das armadilhas de larvas de mosquitos. Após coleta, separação e identificação das larvas, os respectivos extratos foram diluídos e aplicados sobre as mesmas, anotando-se os dados observados durante o período de tratamento. Os valores obtidos foram plotados em programa de estatística para construção dos gráficos, que demonstraram os valores de concentração letal de 0,74 mg/ml para o extrato preparado a partir das cascas. Isso foi um bom resultado, com letalidade de 100% em 48 horas, conforme estabelece protocolo da Organização Mundial da Saúde", explicou Jobert.
Alunos do Clube de Ciências João Batista de Lacerda, do Ciep Dr. Amílcar Pereira da Silva, do bairro de Caxias, em Quissamã, participaram da Feira de Ciência, Tecnologia e Inovação do Estado do Rio de Janeiro (FECTI), que acontece anualmente, e conquistaram, entre todas as escolas públicas e particulares do Estado, o primeiro lugar na categoria Ensino Fundamental. Caettano Manhães Del Negri e Cauê dos Santos Neves apresentaram o trabalho de pesquisa "Química Verde contra Febre Amarela" e receberam medalhas e troféus na XII FECTI.
A Feira foi realizada nos dias 30 de novembro e 1 de dezembro no Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca (Cefet/RJ) Campus Maracanã, no Rio de Janeiro. "Foi uma experiência muito legal e teve a emoção da gente ganhar de todas as escolas do Estado do Rio", comentou Caettano. Esta semana, a prefeita Fátima Pacheco esteve no Ciep parabenizando os estudantes.
A pesquisa foi supervisionada pelo professor Jobert Willemen da Silva, criador do Clube de Ciências, que se reúne semanalmente no CIEP e tem histórico de sucesso desde 2015. O trabalho do grupo testou extratos vegetais com efeito larvicida sobre os mosquitos transmissores da febre amarela e dengue, entre outras doenças. E um dos extratos demonstrou efeito promissor sobre as larvas. Também integram a equipe os alunos Kauã Rubim, Filipe Chagas e João Victor.
A química verde, escolhida pelo professor para o trabalho, é uma área da pesquisa envolvida na obtenção de produtos que geram o mínimo de resíduos tóxicos ou poluentes, no contexto educacional de reaproveitamento e reciclagem. A equipe escolheu trabalhar com a Cassia fistula, que existe no pátio da própria unidade de ensino, e fez várias coletas de frutos, que foram separados em casca, polpa e sementes para a preparação dos extratos.
"Dessa forma, enquanto os extratos estavam sendo processados, iniciamos a construção das armadilhas de larvas de mosquitos. Após coleta, separação e identificação das larvas, os respectivos extratos foram diluídos e aplicados sobre as mesmas, anotando-se os dados observados durante o período de tratamento. Os valores obtidos foram plotados em programa de estatística para construção dos gráficos, que demonstraram os valores de concentração letal de 0,74 mg/ml para o extrato preparado a partir das cascas. Isso foi um bom resultado, com letalidade de 100% em 48 horas, conforme estabelece protocolo da Organização Mundial da Saúde", explicou Jobert.