A prefeita Fátima Pacheco participou, na manha e tarde desta quarta-feira (27), de uma roda de conversa no Ciep Dr. Amílcar Pereira da Silva. O debate, com o tema "Violência Doméstica", envolveu alunos do 8º e 9º anos, além de professores e diretores da instituição. A programação contou com uma apresentação de teatro feita pelos estudantes e, na oportunidade, Fátima apresentou informações sobre o aumento dos casos de violência contra a mulher no Brasil; fatores que levam o homem a cometer as agressões, e também abordou as conquistas da mulher na atualidade.
"Vamos percorrer toda as todas escolas do município para tratar desse assunto que causa impacto na vida de todos. A violência doméstica não penaliza e machuca apenas a mulher que apanha, mas toda a família e a sociedade. Filhos inseridos em casas violentas tendem a ser inseguros, a desenvolver doenças como depressão e ansiedade, e a não ter um bom desenvolvimento escolar. Só este ano, de acordo com dados estatísticos, mais de 200 mulheres foram mortas no Brasil. Além disso, no ranking mundial, o Brasil aparece em 5º lugar como o país em que mais morre mulher por motivo de violência doméstica", disse a prefeita, ressaltando que no dia 5 de abril será inaugurada a Casa da Mulher e implantada a Patrulha Maria da Penha.
A importância da Lei Maria da Penha e as conquistas obtidas pelo público feminino, como o direito a ir à escola (1827), a conquista ao voto (1932), a inserção no mercado de trabalho e ocupação em espaços públicos, também foram abordados no debate. "A mulher representa hoje 51% da população brasileira, apresenta maior nível de escolaridade que os homens, sendo a maioria com ensino superior, e cada vez mais ocupam espaço no mercado de trabalho e diversos setores, como na Marinha, Aeronáutica e plataformas de petróleo. Tivemos avanços, mas, em paralelo, a violência ao público feminino tem aumentado. Por isso, a ideia do debate é que possamos fazer uma reflexão de que antes de olhar o outro, precisamos olhar a nós mesmo. O tema é importante e precisa ser amplamente discutido", frisou Fátima.
A estudante Yasmim Vitória expôs sua opinião sobre o tema. "Não é fácil lidar com a situação. Muitas vezes as mulheres têm medo de denunciar seus companheiros por receber ameaças e em outras, não fazem pelos filhos, por querer manter a família unida e não romper o sonho de ter um lar. Além disso, é importante salientar que o machucado na pele causado pelas agressões físicas, com o tempo, desaparece, mas as cicatrizes maiores ficam na alma, principalmente com a violência verbal", completou.
A professora de Geografia Cláudia Gonçalves também opinou. "É muito difícil ser mulher no nosso país e essa realidade é muito triste. Precisamos continuar com as discussões e debates sobre o tema em prol de uma sociedade menos machista", disse.
Diretor-geral da escola, Ângelo Barreto Leaubon frisou a importância do evento. "Já estamos trabalhando a temática com os alunos na escola. Sabemos que os casos de feminicídio tem aumentado e está na hora da força feminina perder o medo de denunciar", completou.
A prefeita Fátima Pacheco participou, na manha e tarde desta quarta-feira (27), de uma roda de conversa no Ciep Dr. Amílcar Pereira da Silva. O debate, com o tema "Violência Doméstica", envolveu alunos do 8º e 9º anos, além de professores e diretores da instituição. A programação contou com uma apresentação de teatro feita pelos estudantes e, na oportunidade, Fátima apresentou informações sobre o aumento dos casos de violência contra a mulher no Brasil; fatores que levam o homem a cometer as agressões, e também abordou as conquistas da mulher na atualidade.
"Vamos percorrer toda as todas escolas do município para tratar desse assunto que causa impacto na vida de todos. A violência doméstica não penaliza e machuca apenas a mulher que apanha, mas toda a família e a sociedade. Filhos inseridos em casas violentas tendem a ser inseguros, a desenvolver doenças como depressão e ansiedade, e a não ter um bom desenvolvimento escolar. Só este ano, de acordo com dados estatísticos, mais de 200 mulheres foram mortas no Brasil. Além disso, no ranking mundial, o Brasil aparece em 5º lugar como o país em que mais morre mulher por motivo de violência doméstica", disse a prefeita, ressaltando que no dia 5 de abril será inaugurada a Casa da Mulher e implantada a Patrulha Maria da Penha.
A importância da Lei Maria da Penha e as conquistas obtidas pelo público feminino, como o direito a ir à escola (1827), a conquista ao voto (1932), a inserção no mercado de trabalho e ocupação em espaços públicos, também foram abordados no debate. "A mulher representa hoje 51% da população brasileira, apresenta maior nível de escolaridade que os homens, sendo a maioria com ensino superior, e cada vez mais ocupam espaço no mercado de trabalho e diversos setores, como na Marinha, Aeronáutica e plataformas de petróleo. Tivemos avanços, mas, em paralelo, a violência ao público feminino tem aumentado. Por isso, a ideia do debate é que possamos fazer uma reflexão de que antes de olhar o outro, precisamos olhar a nós mesmo. O tema é importante e precisa ser amplamente discutido", frisou Fátima.
A estudante Yasmim Vitória expôs sua opinião sobre o tema. "Não é fácil lidar com a situação. Muitas vezes as mulheres têm medo de denunciar seus companheiros por receber ameaças e em outras, não fazem pelos filhos, por querer manter a família unida e não romper o sonho de ter um lar. Além disso, é importante salientar que o machucado na pele causado pelas agressões físicas, com o tempo, desaparece, mas as cicatrizes maiores ficam na alma, principalmente com a violência verbal", completou.
A professora de Geografia Cláudia Gonçalves também opinou. "É muito difícil ser mulher no nosso país e essa realidade é muito triste. Precisamos continuar com as discussões e debates sobre o tema em prol de uma sociedade menos machista", disse.
Diretor-geral da escola, Ângelo Barreto Leaubon frisou a importância do evento. "Já estamos trabalhando a temática com os alunos na escola. Sabemos que os casos de feminicídio tem aumentado e está na hora da força feminina perder o medo de denunciar", completou.