Pais e responsáveis pelas crianças das creches da rede municipal de ensino participaram, nesta quarta-feira (18), de uma roda de conversa com o pediatra Roberto Nascimento Lopes Filho e a nutricionista Mariana Oliveira Monteiro. No bate-papo, mediado pela coordenadora de Gestão Pedagógica, Joelma Passos, foram abordados temas como amamentação na creche, alimentação saudável, doenças respiratórias e vacinação. O evento foi promovido pela Prefeitura de Quissamã por meio das secretarias de Educação e Saúde.
O encontro foi aberto pela prefeita Fátima Pacheco que deu as boas-vindas aos presentes e destacou a importância do fortalecimento da relação família e escola.
"Em 2017, criamos o projeto Família na Escola, uma forma de aproximar família e escola, de compartilhar momentos, de mostrar aos pais o ambiente em que seus filhos vivendo. E essa aproximação perpassa por muitas questões como as que serão abordadas nesse encontro. A educação é um dos carros chefes da nossa gestão, além da ampliação e construção de escolas e creches, distribuímos notebooks para os professores, vamos entregar tablets com internet para os alunos a partir do 4º ano e vamos investir mais na alimentação das nossas crianças. Estamos cuidando do futuro e presente das crianças que bem formadas terão vida longa e plena. E plena não quer dizer rico ou milionário, mas sim com saúde boa, incluídas e protegidas. Essa interação é muito importante", destacou Fátima Pacheco.
A secretária de Educação, Helena Lima, explicou que o evento foi pensado a partir de um momento ocorrido em uma das creches municipais. "Isso mostra o quanto é bom estarmos próximos, para que possamos identificar as principais demandas e juntos caminhar para que as nossas crianças tenham cada vez mais uma educação de qualidade", disse.
O médico Roberto Nascimento destacou a importância da amamentação. "É o alimento mais completo, possui as vitaminas e minerais necessários para fortalecimento da imunidade do bebê. Se a mãe tem o leite, deve amamentar seu filho. Aquelas que apresentarem alguma dificuldade devem procurar a unidade de saúde para que sejam auxiliadas nesse processo", ressaltou o pediatra. A nutricionista completou que nas creches é autorizado às mães amamentarem seus filhos no horário de intervalo ou reservar o leite para que seja ministrado pela equipe escolar.
A alimentação saudável foi outro ponto tratado pelos profissionais com o uso de alimento in natura, corte de açúcar. "Precisamos resgatar tradições, muito saudáveis, como o consumo de tubérculos cozidos no café da manhã (batata doce e aipim). Uma alimentação extremamente saudável, mas que com o decorrer dos anos foi abandonada", frisou a nutricionista.
Gripe, corisa, febre e pneumonia também foram abordados na roda de conversa. O pediatra destacou que é preciso que os pais identifiquem os sinais logo no início e monitorem as crianças.
"A parte respiratória sempre começa com febre, nariz escorrendo, dor na garganta ou dor de cabeça. Os sintomas sabemos e não são difíceis de identificar. Um ponto que considero muito importante para os pais é que saibam identificar a gravidade do problema, o que diferencia nesse momento. A doença respiratória começa com uma gripe. Em uma criança com menos de dois anos, por exemplo, não existe amidalite bacteriana, tudo é viral e eu vejo criança tomando antibiótico com um ano por conta de garganta inflamada, isso não pode. Essa questão do antibiótico é muito séria, tem que ser usado da forma correta. Uma coisa que pode ajudar o pai e a mãe saberem a hora de levar essa criança no hospital é entrar em contato com o médico por telefone ou o enfermeiro da unidade de saúde. Monitorar a febre, a coloração do catarro. Se o processo for respiratório, precisa contar a respiração da criança. Uma criança de dois anos, no primeiro dia da gripe, estar com uma contagem de 50 incursões por minuto é normal, mas se chega a 70 há um problema, em 60 já deve ser levada ao médico. Isso está documentado pelo Ministério da Saúde", explicou Roberto Nascimento.
A enfermeira e coordenadora do programa Estratégia Saúde da Família (ESF), Milena Viana, falou sobre a importância da imunização das crianças. Ela lembrou que as unidades de saúde disponibilizam todas as vacinas preconizadas e que no momento estão abertas as campanhas de vacinação contra sarampo e gripe.
"Até o dia 2 de junho, conforme determinação dos órgãos de saúde, estaremos aplicando essas duas vacinas muito importantes para a saúde das nossas crianças de seis meses e 4 anos e 11 meses. Os pais devem procurar a unidade que estão cadastrados, em caso de incompatibilidade de horário, uma vez na semana, a unidade funciona em horário especial ou peçam a algum familiar que levem, mas não deixem de imunizar a criança", frisou a coordenadora do ESF.
Pais e responsáveis pelas crianças das creches da rede municipal de ensino participaram, nesta quarta-feira (18), de uma roda de conversa com o pediatra Roberto Nascimento Lopes Filho e a nutricionista Mariana Oliveira Monteiro. No bate-papo, mediado pela coordenadora de Gestão Pedagógica, Joelma Passos, foram abordados temas como amamentação na creche, alimentação saudável, doenças respiratórias e vacinação. O evento foi promovido pela Prefeitura de Quissamã por meio das secretarias de Educação e Saúde.
O encontro foi aberto pela prefeita Fátima Pacheco que deu as boas-vindas aos presentes e destacou a importância do fortalecimento da relação família e escola.
"Em 2017, criamos o projeto Família na Escola, uma forma de aproximar família e escola, de compartilhar momentos, de mostrar aos pais o ambiente em que seus filhos vivendo. E essa aproximação perpassa por muitas questões como as que serão abordadas nesse encontro. A educação é um dos carros chefes da nossa gestão, além da ampliação e construção de escolas e creches, distribuímos notebooks para os professores, vamos entregar tablets com internet para os alunos a partir do 4º ano e vamos investir mais na alimentação das nossas crianças. Estamos cuidando do futuro e presente das crianças que bem formadas terão vida longa e plena. E plena não quer dizer rico ou milionário, mas sim com saúde boa, incluídas e protegidas. Essa interação é muito importante", destacou Fátima Pacheco.
A secretária de Educação, Helena Lima, explicou que o evento foi pensado a partir de um momento ocorrido em uma das creches municipais. "Isso mostra o quanto é bom estarmos próximos, para que possamos identificar as principais demandas e juntos caminhar para que as nossas crianças tenham cada vez mais uma educação de qualidade", disse.
O médico Roberto Nascimento destacou a importância da amamentação. "É o alimento mais completo, possui as vitaminas e minerais necessários para fortalecimento da imunidade do bebê. Se a mãe tem o leite, deve amamentar seu filho. Aquelas que apresentarem alguma dificuldade devem procurar a unidade de saúde para que sejam auxiliadas nesse processo", ressaltou o pediatra. A nutricionista completou que nas creches é autorizado às mães amamentarem seus filhos no horário de intervalo ou reservar o leite para que seja ministrado pela equipe escolar.
A alimentação saudável foi outro ponto tratado pelos profissionais com o uso de alimento in natura, corte de açúcar. "Precisamos resgatar tradições, muito saudáveis, como o consumo de tubérculos cozidos no café da manhã (batata doce e aipim). Uma alimentação extremamente saudável, mas que com o decorrer dos anos foi abandonada", frisou a nutricionista.
Gripe, corisa, febre e pneumonia também foram abordados na roda de conversa. O pediatra destacou que é preciso que os pais identifiquem os sinais logo no início e monitorem as crianças.
"A parte respiratória sempre começa com febre, nariz escorrendo, dor na garganta ou dor de cabeça. Os sintomas sabemos e não são difíceis de identificar. Um ponto que considero muito importante para os pais é que saibam identificar a gravidade do problema, o que diferencia nesse momento. A doença respiratória começa com uma gripe. Em uma criança com menos de dois anos, por exemplo, não existe amidalite bacteriana, tudo é viral e eu vejo criança tomando antibiótico com um ano por conta de garganta inflamada, isso não pode. Essa questão do antibiótico é muito séria, tem que ser usado da forma correta. Uma coisa que pode ajudar o pai e a mãe saberem a hora de levar essa criança no hospital é entrar em contato com o médico por telefone ou o enfermeiro da unidade de saúde. Monitorar a febre, a coloração do catarro. Se o processo for respiratório, precisa contar a respiração da criança. Uma criança de dois anos, no primeiro dia da gripe, estar com uma contagem de 50 incursões por minuto é normal, mas se chega a 70 há um problema, em 60 já deve ser levada ao médico. Isso está documentado pelo Ministério da Saúde", explicou Roberto Nascimento.
A enfermeira e coordenadora do programa Estratégia Saúde da Família (ESF), Milena Viana, falou sobre a importância da imunização das crianças. Ela lembrou que as unidades de saúde disponibilizam todas as vacinas preconizadas e que no momento estão abertas as campanhas de vacinação contra sarampo e gripe.
"Até o dia 2 de junho, conforme determinação dos órgãos de saúde, estaremos aplicando essas duas vacinas muito importantes para a saúde das nossas crianças de seis meses e 4 anos e 11 meses. Os pais devem procurar a unidade que estão cadastrados, em caso de incompatibilidade de horário, uma vez na semana, a unidade funciona em horário especial ou peçam a algum familiar que levem, mas não deixem de imunizar a criança", frisou a coordenadora do ESF.