NOTÍCIAS

17-MAI-2019

Educação Inclusiva de Quissamã é referência para alunos de Pedagogia

17/05/2019 #administração
Um grupo de 46 alunos do 6º período do curso de Pedagogia do Instituto Superior de Educação Professor Aldo Muylaert (Isepam), de Campos dos Goytacazes, foi recebido, nesta sexta-feira (17), pela equipe da Educação Inclusiva da secretaria de Educação de Quissamã. O objetivo foi conhecer, na prática, a teoria aprendida em sala de aula, na disciplina de Educação Inclusiva. "Nosso objetivo, recebendo este grupo, é apresentar a Política Municipal de Educação Inclusiva, já estruturada em nossa rede, e apresentar alguns casos. Entre o que será possível conhecer estão o trabalho desenvolvido no Ciep Dr. Amílcar Pereira da Silva, onde temos o maior número de alunos inclusos em sala de aula regular, com patologias diferentes, que participam também de oficinas e têm rotina estruturada, de acordo com o plano individualizado", informou a coordenadora do departamento de Educação Inclusiva, Cyntia Cristina. Segundo ela, no Acampamento Cigano será feita uma apresentação da cultura, por um de seus representantes, e os alunos também conhecerão como é feito o trabalho de resgate, pela secretaria, das crianças da comunidade para a maior frequência à escola. Em Machadinha, será conhecida a diretriz quilombola já implementada e, na sequência, visitarão espaços culturais do município. Para professora Helena Lima, que trabalha a disciplina de Educação Inclusiva no Isepam, para atrelar a teoria à prática os alunos optaram por passar por esta experiência e vivência em um espaço inclusivo, que é o caso de Quissamã. "Aqui são atendidas as modalidades de itinerantes, que são os ciganos; a política afirmativa, com a educação quilombola; a grande demanda da educação especial e a EJA. E essa diversidade toda não é encontrada em qualquer lugar. Então, nada melhor do que trazê-los para conhecerem uma política de Educação Inclusiva que já está estabelecida", explicou. Para os alunos, a experiência é muito válida e acrescenta ao que é discutido e aprendido apenas na teoria da sala de aula. "É muito enriquecedor, por nos permitir contato com um mundo com o qual não temos muito contato no dia a dia", ressaltou Tatiane Sardinha. "Uma visita como essa acrescenta muito em nossa formação, porque aprendemos, na teoria, a questão da inclusão e das ações afirmativas, mas poder ver na prática como é desenvolvido esse movimento com ciganos e quilombolas, principalmente quando na maioria das cidades o patrimônio cultural não é tão preservado assim, acrescenta em nossa formação profissional e também na pessoal", completou Luiz Gustavo Borges.

 

Deixe seu comentário

Qual o seu nível de satisfação com essa informação?


Muito insatisfeito

Insatisfeito

Neutro

Satisfeito

Muito satisfeito
logo