Aberto a visitação de quarta-feira a domingo, o Museu Casa Quissamã contou com uma programação diferenciada na tarde desta sexta-feira (24). Uma roda de conversa, intitulada a "A Voz dos Mestres", abrilhantou o salão da Casa Grande, com a participação de representantes do Fado do município e estudantes do 6º ano do Ciep 465 Dr. Amilcar Pereira da Silva.
A programação, além de promover a cultura do município, fez parte das atividades da 17ª Semana Nacional de Museus, que teve como tema "Museus como núcleos culturais: o futuro das tradições" e contou com a participação da coordenadora especial de Cultura e Lazer, Amanda Fragoso, da diretora do Museu Valdirene Pereira, da mediadora, historiadora, professora e servidora da secretaria de Educação, Mara Cristina Azeredo Ferreira; e de Leon Araújo e Marluce Braz, representantes da secretaria estadual de Cultura e Economia Criativa.
Em meio a um bate-papo descontraído, os fadistas, que carregam na veia o amor pela dança, falaram de sua trajetória, apontaram os caminhos percorridos no fado, relembraram seus antepassados, de quem herdaram todo carinho e paixão pela dança e destacaram também o sonho de ver o estilo musical não ser esquecido pelas futuras gerações. "Sou fadista de raiz, conheci a dança ainda criança por intermédio dos meus avós e por volta dos 15 anos comecei a praticar o estilo musical, pelo qual me identifiquei, gostei e não parei mais. Faço por amor, porque gosto e porque é uma dança de respeito", disse Jorge Reis, um dos representantes.
A coordenadora Amanda Fragoso explica que a atividade foi um momento para falar sobre a origem, memórias e os passos dados em prol da preservação do fado, com o objetivo de manter a tradição no município. "Preservar e resgatar nossa história é nosso maior desejo e essa ação é das formas de buscarmos a valorização da nossa cultura e como constituição de ritmo e dança", destacou.
"Foi a primeira de muitas rodas de conversa a serem realizadas aqui no Museu, onde promovemos o resgate da nossa cultura", disse a diretora do espaço Valdirene Pereira.
Representando a secretaria estadual de Cultura, Leon Araújo e Marluce Braz também falaram com positividade do evento. "Foi uma atividade bastante educativa, com um sentido pedagógico muito forte e que leva as crianças a entender e reconhecer o patrimônio que é delas e ao término a gente pode perceber que eles se sentiram atraídos e podem contribuir para manter o patrimônio vivo", disse Leon Araújo.
Marluce Braz pontuou a importância da preservação da identidade cultural do fado para a nova geração. "Conforme foi relatado pelos representantes da dança, esse resgate é de extrema importância para a vida de um município, de um lugar. É o sentimento de valorizar as raízes. Resgatar uma identidade é resgatar e preservar a vida de uma cidade, dos patrimônios e dos bens culturais e quando se constrói uma sociedade consciente, constrói-se também uma sociedade que sabe, de fato, quem é e quais suas origens", enfatizou.
A professora Mara Cristina falou do diferencial para os estudantes. "Gosto de levar o aluno para vivenciar a prática e através desse evento pude trabalhar o resgate da nossa cultura", completou.
Aberto a visitação de quarta-feira a domingo, o Museu Casa Quissamã contou com uma programação diferenciada na tarde desta sexta-feira (24). Uma roda de conversa, intitulada a "A Voz dos Mestres", abrilhantou o salão da Casa Grande, com a participação de representantes do Fado do município e estudantes do 6º ano do Ciep 465 Dr. Amilcar Pereira da Silva.
A programação, além de promover a cultura do município, fez parte das atividades da 17ª Semana Nacional de Museus, que teve como tema "Museus como núcleos culturais: o futuro das tradições" e contou com a participação da coordenadora especial de Cultura e Lazer, Amanda Fragoso, da diretora do Museu Valdirene Pereira, da mediadora, historiadora, professora e servidora da secretaria de Educação, Mara Cristina Azeredo Ferreira; e de Leon Araújo e Marluce Braz, representantes da secretaria estadual de Cultura e Economia Criativa.
Em meio a um bate-papo descontraído, os fadistas, que carregam na veia o amor pela dança, falaram de sua trajetória, apontaram os caminhos percorridos no fado, relembraram seus antepassados, de quem herdaram todo carinho e paixão pela dança e destacaram também o sonho de ver o estilo musical não ser esquecido pelas futuras gerações. "Sou fadista de raiz, conheci a dança ainda criança por intermédio dos meus avós e por volta dos 15 anos comecei a praticar o estilo musical, pelo qual me identifiquei, gostei e não parei mais. Faço por amor, porque gosto e porque é uma dança de respeito", disse Jorge Reis, um dos representantes.
A coordenadora Amanda Fragoso explica que a atividade foi um momento para falar sobre a origem, memórias e os passos dados em prol da preservação do fado, com o objetivo de manter a tradição no município. "Preservar e resgatar nossa história é nosso maior desejo e essa ação é das formas de buscarmos a valorização da nossa cultura e como constituição de ritmo e dança", destacou.
"Foi a primeira de muitas rodas de conversa a serem realizadas aqui no Museu, onde promovemos o resgate da nossa cultura", disse a diretora do espaço Valdirene Pereira.
Representando a secretaria estadual de Cultura, Leon Araújo e Marluce Braz também falaram com positividade do evento. "Foi uma atividade bastante educativa, com um sentido pedagógico muito forte e que leva as crianças a entender e reconhecer o patrimônio que é delas e ao término a gente pode perceber que eles se sentiram atraídos e podem contribuir para manter o patrimônio vivo", disse Leon Araújo.
Marluce Braz pontuou a importância da preservação da identidade cultural do fado para a nova geração. "Conforme foi relatado pelos representantes da dança, esse resgate é de extrema importância para a vida de um município, de um lugar. É o sentimento de valorizar as raízes. Resgatar uma identidade é resgatar e preservar a vida de uma cidade, dos patrimônios e dos bens culturais e quando se constrói uma sociedade consciente, constrói-se também uma sociedade que sabe, de fato, quem é e quais suas origens", enfatizou.
A professora Mara Cristina falou do diferencial para os estudantes. "Gosto de levar o aluno para vivenciar a prática e através desse evento pude trabalhar o resgate da nossa cultura", completou.