A Prefeitura de Quissamã, por meio da secretaria municipal de Educação, promoveu nesta quinta (19) e sexta-feira (20), no auditório da Prefeitura, o evento Conversa Preta e Outros Papos com o objetivo de formar opinião de adolescentes e jovens e despertá-los para reflexão sobre uma sociedade livre e justa. Voltado para alunos das redes municipal, particular e estadual; gestores e professores, a roda de conversa promoveu interação e os palestrantes Lucas Felipe de Oliveira Santiago, André Luiz dos Passos e o adolescente Giovanni Henriques, de 15 anos, abordaram temas como negritude e branquitude.
"Eu tenho muita esperança nessa geração de vocês, questionadora e detentora de um instrumento muito importante que é o celular e que por meio dele muitos casos de racismo vieram à tona por conta de terem sido registrados. Como reagimos a um colega negro sendo discriminado? Rindo ou discordando? Precisamos no dia a dia ser a voz que inquieta com o sofrimento do outro. Não é possível nos dias atuais achar que por ser branco é ser superior a quem tem a pele negra. Essa é uma ferida aberta há tantos anos, mas que está tão presente. É importante que se faça essas reflexões para que possamos viver numa sociedade livre dessas intolerâncias, seja qual for, mas o racismo penaliza muito. Nós precisamos ser essas vozes", frisou a prefeita Fátima Pacheco.
Alunos do 4º ano da Escola Municipal Felizarda Maria da Conceição, em Machadinha, abriram a tarde de bate-papo com a encenação "Zumbi, o pequeno guerreiro" com narração do professor Jerônimo. O encontro promoveu ainda a participação de alunos como a Laura, do Ciep, que falou sobre o estigma social e Vinícius e Geovana, do Maria Ilka, compartilharam seus sonhos profissionais. No encontro da noite, com gestores, equipe pedagógica e professores, teve apresentação do Jongo de Machadinha.
Mediadora do bate-papo, a educadora Mirela Menezes, citou trecho do poema "Palavras são janelas ou são paredes" de Rute Bebermeyer. O jovem escritor de 15 anos, Giovane destacou a importância do momento e adolescentes debaterem o tema.
"A nossa geração pode fazer diferente e poder melhorar o que já está em andamento. Queremos compartilhar vivências, conscientização que o mundo está precisando, principalmente o Brasil. Despertar reflexões que talvez estejam adormecidas, mas que esse encontro pode reacender. Vocês são receptores e vão sair daqui compartilhando essas ideias, com mais conhecimento sobre o assunto, pessoas melhores, mais empáticas e sábias sobre o tema, e que possam ajudar amigos e transformar o mundo de forma mais igualitário por questões de cor, gênero e etnia", frisou Giovanni, estudante do 9° ano do Colégio Pedro II no Rio de Janeiro, autor do livro "Casamento em dobro" e participantes com dois textos da coletânea "Conversas Pretas e outros papos", da Editora Conexão 7.
Lucas Felipe de Oliveira Santiago parabenizou Quissamã pela iniciativa e falou sobre o papel do branco. "Parabenizo o município por essa iniciativa, isso mostra o quanto está preocupado em discutir esse assunto que faz parte do nosso cotidiano, mas que fica naturalizado. O papel do branco é não fazer piada, é refletir, é pensar e olhar e não ficar no lugar do desconhecido, é lugar de agir. As palavras têm ação e o poder de modificar o mundo", destacou o Doutorando e Mestre em Estudos da Linguagem pela Puc-rio e Especialista em Literaturas Portuguesa e Africanas pela UFRJ.
A Prefeitura de Quissamã, por meio da secretaria municipal de Educação, promoveu nesta quinta (19) e sexta-feira (20), no auditório da Prefeitura, o evento Conversa Preta e Outros Papos com o objetivo de formar opinião de adolescentes e jovens e despertá-los para reflexão sobre uma sociedade livre e justa. Voltado para alunos das redes municipal, particular e estadual; gestores e professores, a roda de conversa promoveu interação e os palestrantes Lucas Felipe de Oliveira Santiago, André Luiz dos Passos e o adolescente Giovanni Henriques, de 15 anos, abordaram temas como negritude e branquitude.
"Eu tenho muita esperança nessa geração de vocês, questionadora e detentora de um instrumento muito importante que é o celular e que por meio dele muitos casos de racismo vieram à tona por conta de terem sido registrados. Como reagimos a um colega negro sendo discriminado? Rindo ou discordando? Precisamos no dia a dia ser a voz que inquieta com o sofrimento do outro. Não é possível nos dias atuais achar que por ser branco é ser superior a quem tem a pele negra. Essa é uma ferida aberta há tantos anos, mas que está tão presente. É importante que se faça essas reflexões para que possamos viver numa sociedade livre dessas intolerâncias, seja qual for, mas o racismo penaliza muito. Nós precisamos ser essas vozes", frisou a prefeita Fátima Pacheco.
Alunos do 4º ano da Escola Municipal Felizarda Maria da Conceição, em Machadinha, abriram a tarde de bate-papo com a encenação "Zumbi, o pequeno guerreiro" com narração do professor Jerônimo. O encontro promoveu ainda a participação de alunos como a Laura, do Ciep, que falou sobre o estigma social e Vinícius e Geovana, do Maria Ilka, compartilharam seus sonhos profissionais. No encontro da noite, com gestores, equipe pedagógica e professores, teve apresentação do Jongo de Machadinha.
Mediadora do bate-papo, a educadora Mirela Menezes, citou trecho do poema "Palavras são janelas ou são paredes" de Rute Bebermeyer. O jovem escritor de 15 anos, Giovane destacou a importância do momento e adolescentes debaterem o tema.
"A nossa geração pode fazer diferente e poder melhorar o que já está em andamento. Queremos compartilhar vivências, conscientização que o mundo está precisando, principalmente o Brasil. Despertar reflexões que talvez estejam adormecidas, mas que esse encontro pode reacender. Vocês são receptores e vão sair daqui compartilhando essas ideias, com mais conhecimento sobre o assunto, pessoas melhores, mais empáticas e sábias sobre o tema, e que possam ajudar amigos e transformar o mundo de forma mais igualitário por questões de cor, gênero e etnia", frisou Giovanni, estudante do 9° ano do Colégio Pedro II no Rio de Janeiro, autor do livro "Casamento em dobro" e participantes com dois textos da coletânea "Conversas Pretas e outros papos", da Editora Conexão 7.
Lucas Felipe de Oliveira Santiago parabenizou Quissamã pela iniciativa e falou sobre o papel do branco. "Parabenizo o município por essa iniciativa, isso mostra o quanto está preocupado em discutir esse assunto que faz parte do nosso cotidiano, mas que fica naturalizado. O papel do branco é não fazer piada, é refletir, é pensar e olhar e não ficar no lugar do desconhecido, é lugar de agir. As palavras têm ação e o poder de modificar o mundo", destacou o Doutorando e Mestre em Estudos da Linguagem pela Puc-rio e Especialista em Literaturas Portuguesa e Africanas pela UFRJ.