O anfiteatro da Prefeitura de Quissamã foi palco, nesta quarta-feira (22), de uma tarde de informação e reflexão sobre a violência contra a mulher e seus direitos. Realizado pela secretaria municipal de Assistência Social, o encontro de mulheres contou com a palestra da coordenadora geral de Políticas para Mulheres de Macaé e coordenadora do Centro Especializado de Atendimento à Mulher (Ceam), Jane Estanislau Roriz e do guarda municipal da Patrulha Maria da Penha, de Macaé, Paiva Júnior.
A secretária municipal de Assistência Social, Tânia Regina Magalhães, deu as boas vindas aos participantes e falou da importância desse momento de reflexão. Ela abordou também o serviço jurídico oferecido pelo Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS), onde é possível buscar a garantia de direitos, com equipe especializada para atender a todos os usuários que precisem.
"Pela primeira vez temos uma mulher prefeita no município. Uma mulher que veio de muitas lutas, mas que sempre acreditou que chegaria onde chegou. Então, nós mulheres, através dela, acabamos também sendo vitoriosas. E a gente sabe que, quando se acredita, quando se quer, a gente consegue. E é isso que Fátima representa para nós, mulheres: a vontade e o acreditar nos seus sonhos. Mesmo com todas as dificuldades e os problemas, que devem ter acontecido na vida dela, como acontece na vida de todos nós, ela conseguiu. Então é esse querer fazer, o querer que aconteça, que nos impulsiona", afirmou Tânia.
Com o tema "A Lei Maria da Penha e seu significado para o avanço dos direitos da mulher", Jane Roriz falou dos avanços que a lei trouxe e continua trazendo e que, ao longo dos anos, vai sendo aperfeiçoada e se tornando cada vez mais efetiva no que se refere aos direitos da mulher.
"As pessoas se reportam muito à violência física, que deixa marcas e a mídia também expõe assim, falam da queda na escada, do tropeço no tapete. Mas é preciso alertar às mulheres sobre outros tipos de violência, como moral, psicológica, patrimonial, sexual, que são tão graves quanto a física. Principalmente quando se fala da relação de afeto entre o companheiro e esposa, porque na maioria das vezes a mulher acha que a violência sexual só vai acontecer na rua. Isso porque as estatísticas mostram que a maioria das agressões acontecem dentro do lar", esclareceu.
Segundo Jane, as mulheres precisam aproveitar o momento para buscar a valorização e sofrerem menos preconceito, porque a luta é constante. E, ao longo da história, isso vem se mostrando com a conquista do direito ao voto, direito de poder estudar e, com a própria Lei Maria da Penha, que foi um avanço e uma conquista, mas que demorou e demandou tanto tempo para ser conquistada. Também falou do feminicídio, que é uma lei nova, que veio para fazer justiça àquela mulher que é vítima de homicídio em decorrência do gênero, pelo simples fato de ser mulher.
Junto com a advogada, Paiva Júnior explicou o trabalho desenvolvido pela Patrulha Maria da Penha, departamento criado pela Guarda Municipal de Macaé para atuar na fiscalização das medidas protetivas de urgência, expedidas pelo Judiciário. E que, funcionando 24 horas por dia, visa, de forma preventiva, fiscalizar se as medidas estão sendo cumpridas.
"Quando fui vereadora, por dois mandados, percorri o Estado todo, de Câmara em Câmara, promovendo o debate sobre a violência contra a mulher. A Lei Maria da Penha é um grande avanço, o trabalho que os governos estão fazendo também, mas ainda há muito o que trilhar, porque ainda existe muito preconceito. Nos últimos anos, a gente vivenciou, talvez por conta da lei que garante o registro, o crescimento dos números da violência. Na mídia, você vê frequentemente a violência contra as mulheres, as mais bárbaras, que envolvem até crianças. É uma doença social, que vivenciamos diariamente. Então, esse trabalho em rede, que podemos desenvolver, capacitando nossa Guarda, é fundamental", destacou a prefeita Fátima Pacheco, no encerramento do evento.
O anfiteatro da Prefeitura de Quissamã foi palco, nesta quarta-feira (22), de uma tarde de informação e reflexão sobre a violência contra a mulher e seus direitos. Realizado pela secretaria municipal de Assistência Social, o encontro de mulheres contou com a palestra da coordenadora geral de Políticas para Mulheres de Macaé e coordenadora do Centro Especializado de Atendimento à Mulher (Ceam), Jane Estanislau Roriz e do guarda municipal da Patrulha Maria da Penha, de Macaé, Paiva Júnior.
A secretária municipal de Assistência Social, Tânia Regina Magalhães, deu as boas vindas aos participantes e falou da importância desse momento de reflexão. Ela abordou também o serviço jurídico oferecido pelo Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS), onde é possível buscar a garantia de direitos, com equipe especializada para atender a todos os usuários que precisem.
"Pela primeira vez temos uma mulher prefeita no município. Uma mulher que veio de muitas lutas, mas que sempre acreditou que chegaria onde chegou. Então, nós mulheres, através dela, acabamos também sendo vitoriosas. E a gente sabe que, quando se acredita, quando se quer, a gente consegue. E é isso que Fátima representa para nós, mulheres: a vontade e o acreditar nos seus sonhos. Mesmo com todas as dificuldades e os problemas, que devem ter acontecido na vida dela, como acontece na vida de todos nós, ela conseguiu. Então é esse querer fazer, o querer que aconteça, que nos impulsiona", afirmou Tânia.
Com o tema "A Lei Maria da Penha e seu significado para o avanço dos direitos da mulher", Jane Roriz falou dos avanços que a lei trouxe e continua trazendo e que, ao longo dos anos, vai sendo aperfeiçoada e se tornando cada vez mais efetiva no que se refere aos direitos da mulher.
"As pessoas se reportam muito à violência física, que deixa marcas e a mídia também expõe assim, falam da queda na escada, do tropeço no tapete. Mas é preciso alertar às mulheres sobre outros tipos de violência, como moral, psicológica, patrimonial, sexual, que são tão graves quanto a física. Principalmente quando se fala da relação de afeto entre o companheiro e esposa, porque na maioria das vezes a mulher acha que a violência sexual só vai acontecer na rua. Isso porque as estatísticas mostram que a maioria das agressões acontecem dentro do lar", esclareceu.
Segundo Jane, as mulheres precisam aproveitar o momento para buscar a valorização e sofrerem menos preconceito, porque a luta é constante. E, ao longo da história, isso vem se mostrando com a conquista do direito ao voto, direito de poder estudar e, com a própria Lei Maria da Penha, que foi um avanço e uma conquista, mas que demorou e demandou tanto tempo para ser conquistada. Também falou do feminicídio, que é uma lei nova, que veio para fazer justiça àquela mulher que é vítima de homicídio em decorrência do gênero, pelo simples fato de ser mulher.
Junto com a advogada, Paiva Júnior explicou o trabalho desenvolvido pela Patrulha Maria da Penha, departamento criado pela Guarda Municipal de Macaé para atuar na fiscalização das medidas protetivas de urgência, expedidas pelo Judiciário. E que, funcionando 24 horas por dia, visa, de forma preventiva, fiscalizar se as medidas estão sendo cumpridas.
"Quando fui vereadora, por dois mandados, percorri o Estado todo, de Câmara em Câmara, promovendo o debate sobre a violência contra a mulher. A Lei Maria da Penha é um grande avanço, o trabalho que os governos estão fazendo também, mas ainda há muito o que trilhar, porque ainda existe muito preconceito. Nos últimos anos, a gente vivenciou, talvez por conta da lei que garante o registro, o crescimento dos números da violência. Na mídia, você vê frequentemente a violência contra as mulheres, as mais bárbaras, que envolvem até crianças. É uma doença social, que vivenciamos diariamente. Então, esse trabalho em rede, que podemos desenvolver, capacitando nossa Guarda, é fundamental", destacou a prefeita Fátima Pacheco, no encerramento do evento.
